Rotatividade alta, engajamento em queda e novas prioridades: o que as empresas precisam mudar para reter talentos?
A relação das pessoas com o trabalho está mudando – e rápido! Segundo um relatório da Gupy, a Geração Z permanece, em média, 15 meses a menos em um mesmo emprego, e setores como Tecnologia e Varejo lideram o ranking de maiores índices de saídas voluntárias.
Além disso, o estudo revela que os principais fatores que engajavam colaboradores antes da pandemia não são mais os mesmos. Se antes o reconhecimento e a clareza na remuneração eram os pontos mais valorizados, hoje a nova geração busca diversidade, oportunidades internas e qualidade de vida.
“O mercado de trabalho está passando por uma mudança sem volta. A pandemia fez com que muitas pessoas recalculassem suas prioridades, e isso se reflete no comportamento atual. O que antes era aceitável, hoje não é mais. Empresas que não entenderem essa nova dinâmica perderão talentos para a concorrência”, alerta Guilherme Dias, CMO e cofundador da Gupy.
📊 O que mudou? Prioridades profissionais antes e agora
Até 2022, os principais fatores que impactavam o engajamento eram:
✅ Reconhecimento (2,4x)
✅ Justiça na remuneração (2,3x)
✅ Oportunidades internas (2,2x)
✅ Abertura a novas ideias (1,9x)
✅ Felicidade no trabalho (1,8x)
Já entre 2023 e 2024, os valores mudaram drasticamente:
🚀 Justiça e transparência nas promoções e salários (7x)
🚀 Oportunidades internas e crescimento (6,5x)
🚀 Respeito à diversidade (6,3x)
🚀 Reputação e atratividade da empresa (5,45x)
🚀 Condições de trabalho e bem-estar (5x)
O que isso significa? As novas gerações não aceitam mais ambientes tóxicos, desigualdade de oportunidades ou falta de transparência. Se a empresa não estiver alinhada com esses valores, os talentos simplesmente irão embora.
🔍 Qual o impacto para as empresas?
📉 O Brasil tem a maior taxa de turnover do mundo!
Segundo dados do Ministério do Trabalho e da consultoria Robert Half, o país tem um índice de 56% de rotatividade, superando Reino Unido, França e Bélgica. A permanência média dos colaboradores caiu para apenas 2 anos, e para os jovens entre 18 e 24 anos, esse tempo é de apenas 9 meses.
📉 Engajamento em baixa: o efeito do Quiet Quitting
Outro dado alarmante vem da Gallup:
➡ 51% dos profissionais empregados estão de olho no mercado ou buscando um novo emprego.
➡ 59% já estão praticando o famoso “Quiet Quitting”, ou seja, apenas cumprindo o básico e sem engajamento real com a empresa.
Esse fenômeno prejudica diretamente a produtividade, inovação e retenção de talentos – e os setores mais impactados pelo turnover são:
📌 Tecnologia e Software – 3,8%
📌 Varejo e Atacado – 3,4%
📌 Agronegócio – 1,6%
📌 Indústria – 0,9%
📌 Utilidade Pública – 0,8%
“O alto turnover impacta diretamente na perda de talentos, aumento de custos, continuidade operacional e inovação. É preciso agir agora para evitar que essa tendência se intensifique”, alerta Guilherme Dias.
💡 Como reverter esse cenário? O papel do RH na retenção de talentos
🔹 Escuta ativa e engajamento contínuo – Monitorar a percepção dos colaboradores é essencial. A Gupy, por exemplo, desenvolveu um recurso de Clima & Engajamento, que permite acompanhar a satisfação dos times por meio de pesquisas frequentes.
🔹 Foco no crescimento e na transparência – Programas de desenvolvimento e promoção com critérios claros e justos são mais valorizados do que aumentos salariais pontuais.
🔹 Cultura organizacional moderna – Ambientes que promovem diversidade, respeito e bem-estar retêm talentos por mais tempo.
🔹 Benefícios que fazem sentido para a nova geração – Flexibilidade, qualidade de vida e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal são prioridades absolutas para os jovens profissionais.
🔹 Uso de tecnologia para prever e evitar demissões – Algoritmos de IA já conseguem prever riscos de saída voluntária, classificando colaboradores em baixo, médio ou alto risco e permitindo ações preventivas do RH.
“Bem-estar é tão importante quanto receita. Criamos um dashboard que leva a sério a saúde emocional dos colaboradores tanto quanto os outros indicadores de negócio. Esse é o futuro do RH moderno”, conclui Guilherme Dias.
🚀 O RH precisa se adaptar ou verá os talentos irem embora!
A Geração Z não aceita mais as regras antigas do mercado de trabalho, e isso é um aviso claro para as empresas: quem não mudar perderá seus melhores talentos.
🔥 O seu RH já está preparado para essa transformação?
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