Um dos maiores eventos voltados para a área de RH do Brasil, irá debater um dos desafios dos líderes com presenças confirmadas de executivos da Robert Half, Otis Elevadores, Magazine Luiza e Petz
O HR First Class, um dos maiores eventos voltados para o setor de RH, chega a sua 17ª edição que se realizará no bairro de Moema, capital de São Paulo. O evento que tem o objetivo de reunir Heads de RH de todo país, tem abordado ao longo de suas edições, temas que são importantes para o segmento e proporcionado o compartilhamento de informações entre grandes empresas, já que traz palestrantes referências no mercado. O encontro acontecerá em 25 de abril às 19h e dessa vez traz como tema: “Quiet Quitting: o desafio dos líderes para uma gestão individualizada que garanta engajamento na cultura organizacional”.
O tema a ser abordado atinge diretamente os profissionais de Recursos Humanos, e por isso, vamos buscar entender do que se trata, porque está sendo tão debatido nas redes sociais e se tornando cada vez mais frequente em ambientes corporativos. Em tradução livre, o quiet quitting significa demissão silenciosa, mas isso não significa que os colaboradores desejam ser demitidos. Apontado como uma nova tendência mundial que pode perdurar a médio e longo prazo, essa postura profissional pode ser entendida de forma positiva e negativa, se tornando um desafio para os líderes do presente e do futuro.
Quiet quitting nada mais é que a busca de um equilíbrio entre vida profissional e pessoal, onde um funcionário toma a decisão de realizar apenas tarefas estritamente necessárias do que foi acordado em seu contrato de trabalho. Dessa maneira, ele evita sobrecarga e jornadas além do seu horário, por exemplo. Isso permite que as pessoas cumpram com suas obrigações profissionais, mas também tenham tempo para família e lazer. Alguns especialistas e executivos enxergam de maneira negativa esse movimento, pela diminuição de produtividade e perda de engajamento com a empresa.
Observando os cenários corporativos, pode-se dizer que o quiet quitting existe desde sempre, mas é inegável que ele ganhou muita força com a pandemia de Covid-19, já que devido a crise sanitária, diversas pessoas começaram a repensar as prioridades e rever valores. Esse comportamento também pode ser explicado com o aumento de pessoas sofrendo de ansiedade e depressão, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), esses transtornos mentais aumentaram 25% desde 2020.
O desafio das empresas é entender que esse comportamento reflete culturas e ambientes tóxicos e buscar melhorias e mudanças para engajar novamente esses profissionais. Na 22ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), 52% dos executivos identificaram que seus trabalhadores estão aderindo ao quiet quitting. Uma gestão mais empática e transparente pode ser um bom caminho para superar essa barreira, sem invadir o espaço de vida pessoal dos colaboradores.
Para debater o tema, soluções e expor o desafio que os líderes enfrentam para realizar uma gestão individualizada que garanta o engajamento na cultura organizacional, o HR First Class irá receber Patrícia Pugas, Diretora Executiva de Gestão de Pessoas do Magazine Luiza, que possui MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas e formação em Conselho de Administração pelo IBGC. Também irá palestrar Cristiane Fiorezzi, que é Diretora de Recursos Humanos da Otis para a América Latina. A executiva tem uma bagagem de aproximadamente 20 anos de experiência em gestão e desenvolvimento de pessoas por meio do engajamento de colaboradores e líderes.
O evento ainda contará com a presença do Diretor Regional da Robert Half, Sociólogo com pós-graduação em Administração de Empresas, Lucas Nogueira e da Diretora Executiva de Recursos Humanos da Petz, Flávia Pontes, que possui mais de 20 anos de experiência em todos os Subsistemas de Recursos Humanos com grande foco em Desenvolvimento Organizacional e Talent Management.