Promovendo a igualdade: EDP Brasil avança na representatividade feminina e compromisso com a equidade de gênero
Fernanda Pires – vice-presidente de Pessoas e ESG da EDP Brasil
Nas últimas décadas, as mulheres têm conquistado avanços significativos no mercado de trabalho, em direção à equidade de gênero, um contexto que ganha maior evidência quando chega o mês de março, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Os avanços refletem também mudanças sociais e políticas que têm exigido maior inclusão e diversidade dentro das organizações.
Apesar disso, ainda há muito a ser feito. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no quarto trimestre de 2023, a taxa de desemprego entre as mulheres brasileiras era de 9,2%, ante 6% entre os homens. Ao mesmo tempo, a renda média mensal das mulheres é 26,2% inferior a dos homens.
Consciente de seu compromisso com a sociedade e com a agenda ESG, e de seu papel como uma das mais importantes empresas do setor elétrico brasileiro, a EDP vem atuando para contribuir e mudar essa realidade. De acordo com o Target Gender Equality, das Nações Unidas, a EDP pertence à parcela de 18% das empresas do mundo que adotam práticas avançadas de equidade de gênero.
Reafirmamos nosso compromisso em ampliar a representatividade das mulheres na companhia, bem como promover um ambiente de segurança psicológica, equidade e valorização das nossas colaboradoras. Acreditamos que o aumento da participação feminina contribui para uma força de trabalho mais diversificada e inovadora, o que é fundamental em um setor muito regulado, como o de energia, e especialmente para a EDP, que pretende liderar a transição energética.
A EDP tem como meta global chegar a 31% de mulheres no quadro da empresa até 2026. Também queremos que 31% delas ocupem posições de liderança, tomando decisões, influenciando nossas políticas organizacionais e trazendo novas perspectivas para os nossos negócios. Para atingir estes objetivos, nos comprometemos com um pacote de ações que visa estimular a equidade de gênero em nossa organização.
No Brasil, entre as iniciativas recentes, incorporamos uma nova política para as colaboradoras que têm filhos com até 1 ano de idade. Desde janeiro de 2024, estas mães podem optar por atuar 100% do tempo em home office, nas atividades elegíveis ao regime híbrido, que hoje é modelo de trabalho adotado pela empresa. A medida tem como objetivo proporcionar um maior equilíbrio entre carreira e vida pessoal, permitindo que estas profissionais continuem a crescer e se desenvolver profissionalmente, sem precisar abrir mão do tempo com os filhos.
Em relação à licença maternidade, a EDP permite a saída das colaboradoras 15 dias antes da data prevista para o parto. E após o nascimento da criança, além dos 120 dias previstos pela CLT, por meio do Programa Empresa Cidadã, a EDP oferece uma extensão por mais 60 dias, totalizando 180 dias de licença maternidade. O benefício é estendido aos casos de adoção ou guarda judicial.
Mulheres que foram vítimas de violência doméstica também têm direito a trabalho remoto temporário na EDP, por opção da colaboradora, e de forma que não a exponha a nenhum risco. Vale destacar que, para estes e outros casos sensíveis, a EDP disponibiliza canais de acolhimento por diversos meios. Há ainda um programa de assistência social que oferece apoio, acompanhamento psicológico, social, previdenciário, financeiro e jurídico aos colaboradores e seus familiares. A ligação é gratuita e confidencial, e as chamadas ilimitadas, 24 horas por dia e 7 dias por semana.
Em todos os nossos processos de recrutamento e seleção, a diversidade é fator de desempate entre candidatos internos ou externos, priorizando a promoção e a contratação de mulheres e, também, negros, pessoas com deficiência, pessoas trans, com mais de 50 anos, refugiados ou outros grupos em situação de vulnerabilidade social.
E já voltando a elas, como homenageadas, todas as conquistas são motivo de celebração e inspiração. À medida que alcançam sucesso em suas carreiras e quebram barreiras, abrem caminho para as futuras gerações encontrem condições melhores e mais justas lá na frente. Os desafios ainda são muitos e a EDP vai continuar atuando para criar ambientes de trabalho mais inclusivos e equitativos, contribuindo para que as mulheres avancem cada vez mais.