Com o objetivo de medir e transformar um tema ainda tão subjetivo em dados, o Zenklub – especialista em cuidado emocional corporativo, criou o Índice de Bem-Estar Corporativo (IBC). A ferramenta, desenvolvida por times de psicologia e educação corporativa para que as empresas tenham um panorama da saúde mental de seus colaboradores, mostra que o Índice Geral de Bem-Estar Corporativo do mercado brasileiro ainda é médio – 49,25 em uma escala de 0 a 100, cujo índice ideal mínimo é de 78.
Quando a esfera é ambiente de trabalho, o índice é de 42,48. Um local saudável precisa proporcionar a desconexão do trabalho e o respeito às pausas e horários de descanso, pontos que impactam diretamente no bem-estar da rotina e qualidade de vida dos colaboradores. Neste caso, quanto maior o número, melhor seria esse ambiente para o colaborador.
Já em relação ao Burnout, os números trazem um alerta: o índice é de 58,75. Neste caso, quanto menor a pontuação, melhor seria o índice de burnout e, consequentemente, de bem-estar. Ou seja, há uma necessidade de atenção das empresas ao risco de estafa de seus trabalhadores.
Entre os setores com mais baixo índice de bem-estar estão farmacêutico (42,58), Recrutamento (46,6), Logística (44,33), alimentação (44,46) e comunicação (45,5). Já os setores com melhores índices de bem-estar são cosméticos (53,17), educação (52,72), agricultura (52,14), saúde (50,91) e indústria (50,63). Ainda sim, são índices médios.
Se avaliado por região, o Centro-Oeste tem o melhor índice de bem-estar, com 53,08, já o Nordeste tem o menor índice, com 44,93. Quando falamos do Sudeste, o índice também é médio, chegando a 48,85.
“Enquanto a síndrome de Burnout foi incluída na lista de doenças da OMS, que passa a valer em janeiro de 2022, faltam ferramentas para mapear a saúde mental dos colaboradores. Além disso, muitas empresas estão aprendendo a lidar com o tema, que é pouco tangível. O IBC vem justamente como uma ferramenta para oferecer esse panorama com base em dados, fazendo com que seja possível olhar não só para o tratamento, como para a prevenção quando falamos em saúde e bem-estar”, explica Rui Brandão, CEO do Zenklub.
O IBC avalia cinco dimensões: Ambiente de trabalho, burnout, adição de trabalho, relacionamento com colegas e líderes e volume e controle de demanda. Para a amostragem, mais de 1.6 mil pessoas de 335 empresas de todas as regiões do país participaram. A ferramenta também está disponível para ser aplicada dentro das empresas ou de forma individual pelo colaborador que quer entender os seus níveis de bem-estar.