A tecnologia promove uma abordagem mais personalizada e empática, tornando o planejador mais um conselheiro do que um técnico
Em um mundo cada vez mais digitalizado, a Inteligência Artificial (IA) é apontada como a ferramenta do futuro. Morgan Housel, sócio da The Collaborative Fund, destacou no Congresso Internacional Planejar 2023 que a IA pode potencialmente elevar a produtividade mundial em até 7%, equivalente a impressionantes US$ 4 trilhões anualmente.
A palestra de Housel centrou-se na importância da IA para os planejadores financeiros. Ele enfatizou que, com o acesso democratizado à informação financeira, os planejadores devem evoluir, integrando a IA para entender e atender melhor as demandas dos investidores. A tecnologia promove uma abordagem mais personalizada e empática, tornando o planejador mais um conselheiro do que um técnico.
Embora muitos ainda vejam a IA como uma novidade, Housel ressaltou que suas funcionalidades práticas estão emergindo. Assim como inovações anteriores, como aviação e televisão, ele acredita que a IA passará por um período de consolidação antes de revelar todo o seu potencial. “Estamos provavelmente subestimando o que a IA pode fazer por nós”, declarou.
No entanto, Walter Longo, publicitário e também palestrante do evento, trouxe uma perspectiva equilibrada, reconhecendo os desafios e oportunidades da IA. Enquanto a tecnologia pode substituir empregos, ela também criará novos, ressaltando a necessidade de habilidades verdadeiramente humanas no futuro. “Em terra de robô, quem tem coração é rei”, pontuou Longo.