A Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, realizou um levantamento entre os dias 22 de maio e 4 de junho, com quase 3,5 mil usuários de seus benefícios, como o Ticket Restaurante e o Ticket Alimentação, em todo o Brasil. Os trabalhadores foram questionados sobre a experiência do home office durante a quarentena e sobre seus sentimentos com relação ao momento, diante desta crise global de saúde. Destaca-se o fato de que, entre os 71% que se declararam em home office, 64% consideram-se completamente satisfeitos, e 53% completamente adaptados à nova experiência.
Quando questionados sobre o grau de satisfação, 79% dos entrevistados relataram estar completamente ou muito satisfeitos em relação à experiência de trabalho remoto. As mulheres apresentam um grau de satisfação bastante superior ao dos homens em relação ao teletrabalho, apesar das dificuldades que podem estar relacionadas ao desafio de conciliar o convívio familiar acentuado pelo isolamento social, especialmente nos lares com crianças, com as rotinas de trabalho: 82% das respondentes estão completamente satisfeitas ou muito satisfeitas com o sistema de trabalho, enquanto entre eles o índice é de 76%.
Essa é a quarta rodada de pesquisas da Ticket com trabalhadores. O novo levantamento permite identificar diferenças com relação à maneira como esse público vem encarando os impactos do isolamento social e do trabalho remoto desde 20 de março, quando o primeiro estudo foi realizado. Ao longo dos ciclos de pesquisa, é possível perceber a oscilação no volume de trabalhadores que se declararam em home office. Na última rodada, 71% dos entrevistados disseram que estão atuando remotamente. O índice se equipara ao do início de abril, quando os relatos de atuação no sistema de teletrabalho alcançaram 72%, e mostra uma retomada na adoção desse modelo de operação desde a primeira semana daquele mês, quando o índice de trabalhadores em home office era de 58%.
“Ao ouvir nossos usuários, queremos ajudar as empresas a entender seus desafios e necessidades, contribuindo para o desenvolvimento e a adoção de ferramentas que possibilitem a preservação da saúde física e psicológica dos trabalhadores. Compreender a nova realidade, os sentimentos e aspectos identificados por eles como positivos ou negativos, é essencial para que as empresas possam continuar buscando índices positivos de qualidade de vida no trabalho e da qualidade total de seus produtos e serviços. Sabemos da necessidade de as empresas adaptarem a rotina para preservar o bem-estar das suas pessoas, com o mínimo impacto nas atividades neste período crítico. Aqui, na Ticket, constatamos na prática o quanto o home office pode ser produtivo, e percebemos agora o quanto se torna ainda mais relevante – e até estratégico – neste momento”, ressalta Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket.
Hoje 53% dos trabalhadores relatam sentir-se completamente adaptados à dinâmica de trabalho em home office, enquanto 33% disseram estar em adaptação e 14% ainda não se adaptaram. Os indicadores apresentam uma evolução significativa da adaptabilidade: na primeira semana de abril, apenas 27% dos respondentes declararam estar plenamente adaptados à rotina do teletrabalho.
O levantamento indica que as mulheres – que representam 51% da base entrevistada – estão mais adaptadas ao home office que os homens. Entre elas, 54% declararam ter a sensação de completa adaptação ao sistema; 34% estão em processo de adequação; e 12% não se adaptaram até o momento. No que diz respeito a eles, 52% informaram estar completamente adaptados; 32% estão em adaptação; e 16% ainda não se sentem adaptados.
O estudo da Ticket também apurou a percepção dos trabalhadores com relação ao seu rendimento no trabalho remoto. De acordo com 39% dos respondentes, houve um aumento no volume e na qualidade das entregas desde o inicio das políticas de isolamento social e da adoção do teletrabalho. Já para 21%, os indicadores de produtividade foram mantidos após a realização de ajustes para adequação da rotina à nova realidade. Vinte por cento disseram que não houve alterações significativas com relação ao volume e à qualidade do rendimento; 12% sentem que houve uma pequena queda na produtividade; e 8% entendem que o rendimento foi bastante comprometido no home office.
É importante ressaltar que a atuação a distância é uma novidade para 40% das pessoas consultadas, que informaram estar em sua primeira experiência de trabalho remoto. Esse índice é um pouco mais alto entre as mulheres (41%) que entre os homens (39%). No comparativo com experiências anteriores de trabalho remoto, 15% acreditam que a vivência atual tem sido melhor que as anteriores.