Iniciativa da Trevisan Escola de Negócios reúne especialistas para compartilhar conhecimentos em governança, finanças, compliance, entre outros temas.
O Brasil está entre os países com menor representação feminina nos conselhos empresariais, um cenário que precisa mudar. O alerta é da professora Glades Chuery, coordenadora do curso Formação de Conselheiras Consultivas, que a Trevisan Escola de Negócios acaba de lançar em parceria com a Rede Mulher Empreendedora.
Além de demonstrar o compromisso da empresa com a equidade e a inclusão, a presença feminina nos conselhos fortalece a imagem da organização perante todos os seus públicos, segundo a professora. Para ela, as mulheres trazem experiências, visões e abordagens distintas, que enriquecem as discussões e decisões. “A diversidade de perspectivas é essencial para a inovação, a tomada de decisões eficazes e a criação de valor sustentável nas organizações”, destaca.
O curso Formação de Conselheiras Consultivas da Trevisan atende à necessidade de preparar mulheres para ocuparem cada vez mais cargos de alto nível. Dessa forma, a instituição proporciona um espaço adequado para o desenvolvimento feminino. “Estamos não apenas ampliando as oportunidades, mas também impulsionando essas mulheres para carreiras promissoras”, ressalta a professora.
Moldando o futuro das organizações
O curso da Trevisan foi projetado para fornecer às participantes o conhecimento necessário em áreas como negócios, governança e outros temas fundamentais, capacitando-as para enfrentar os desafios reais dos conselhos empresariais e desenvolver habilidades estratégicas que impactem positivamente os resultados das organizações.
O programa é voltado para profissionais que desejam compor conselhos consultivos, cuja atuação é diferente dos conselhos de administração. “O conselho consultivo desempenha um papel fundamental na governança, pois contribui para a perenidade do negócio e auxilia na sucessão empresarial, atuando como um guia estratégico e garantindo a continuidade sustentável da empresa”, explica a coordenadora.
O corpo docente é formado integralmente por mulheres, que são especialistas e lideranças empresariais. Entre elas, a própria coordenadora, Glades Chuery, com mais de uma década de experiência em administração, governança, riscos e compliance, além de uma trajetória marcada por projetos de grande impacto. Também se destaca Luciana Xarim, embaixadora do curso, indígena da etnia Kaingang e com mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro.
A grade do programa, que será semipresencial a partir de 31 de janeiro, inclui estudos de casos reais, simulações, role-playing de reuniões de conselhos e aulas sobre temas como governança corporativa, liderança e tomada de decisão, finanças, estratégia e inovação, compliance e legislação.