A capacidade de fazer julgamentos intuitivos no trabalho é importante para 96% dos executivos de alto escalão. Foi o que revelou a pesquisa da Signium, empresa global de estratégia de recursos humanos, que ouviu 606 entrevistados, entre diretores e gestores de RH de companhias com mais de 250 empregados de 12 países (Reino Unido, Estados Unidos, México, França, Alemanha, Itália, Espanha, Japão, China, África do Sul, Canadá e Brasil).
Segundo o sócio da Signium Marcelo Apovian, o estudo mostrou que, na hora de tomar uma decisão, a intuição tem ganhado destaque no mundo corporativo, combinada com a análise racional, que considera fatos e dados. “A intuição pode ser considerada uma competência de grandes líderes. São pessoas que escutam a sua voz interior e sabem seguir instintos para escolhas mais assertivas”, explica Apovian.
Para os entrevistados do Reino Unido, África do Sul e Brasil, a questão da intuição é ainda mais valorizada: 100% respondeu que é algo importante nas tomadas de decisões. Em comparação, os executivos do Japão são menos propensos a dizer que julgamentos intuitivos são importantes, com 88%.
Na hora de promover ou contratar um funcionário, a intuição é um critério relevante para 96% dos líderes. Em relação ao gênero, 56% responderam que homens e mulheres são iguais quando se trata de usar a intuição com sucesso nas resoluções de trabalho. 92% dos entrevistados acham que sua empresa valoriza a intuição ao discutir decisões.
Quando perguntado sobre os melhores líderes com quem trabalhou, 96% dos entrevistados disseram que eles eram bons em usar sua intuição nos negócios. No Brasil, 100% falaram que os melhores líderes para os quais trabalharam eram bons em usar a intuição no trabalho. Já na África do Sul e no Japão, 92% dos executivos disseram o mesmo.
E de 9 em 10 (95%) entrevistados acham que seguir a intuição é importante para prever o futuro e tomar decisões em um cenário de incertezas.