Muitas pessoas aguardam alcançar a posição desejada para começar a desenvolver as competências e comportamentos exigidos pelo cargo
Leila Arruda – fundadora da Larruda Desenvolvimento Humano
Neste dia do trabalho, 1º de maio, é importante usar a data para refletir sobre a linha profissional do tempo. Já parou para pensar de onde você veio profissionalmente e onde deseja chegar?
Na linha profissional do tempo, há uma crescente maior de salário e cargos nos 10 primeiros anos, mas que tende a estagnar na década seguinte, caso não haja uma busca contínua de aprendizado. E essa responsabilidade não pode ser delegada a outra pessoa que não seja o próprio profissional. Cabe ao trabalhador fazer uma análise periódica a cada dois anos de como sua carreira está evoluindo, e se está no caminhado traçado. Para isso, é preciso medir e definir objetivos a curto, médio e longo prazo.
No curto prazo, é o que se deseja alcançar em um ano, passando de uma posição de estagiário, por exemplo, para um cargo de analista. A busca por conhecimentos específicos voltados à área, além da excelência nas entregas nessa fase contribuem para construir um caminho em prol de uma jornada profissional de sucesso.
No médio prazo, é onde se deseja estar nos próximos cinco anos. É quando o profissional almeja um cargo de analista sênior ou especialista na área em que atua. Nessa fase, a exigência de conhecimento é maior, como ter domínio de um segundo idioma e iniciado ou concluído um curso de pós graduação.
Por fim, o longo prazo, que trata da consolidação da carreira e de atingir a meta de sentar em uma cadeira de gestão, como coordenação ou presidência, por exemplo, exige que as competências requeridas para esta fase estejam sendo desenvolvidas desde as posições anteriores.
Essa é a razão pela qual a linha profissional do tempo é tão importante. Ela serve para trazer clareza às habilidades e competências que precisam ser desenvolvidas em todos os períodos da carreira profissional.
Muitas pessoas esperam estar na posição almejada para começar a desenvolver comportamentos e competências que o cargo exige. O que é totalmente errado. É preciso que todos esses requisitos estejam em constante desenvolvimento, desde a fase um quando se é estagiário.