Programa sustentável transforma resíduos em recursos e fortalece práticas ESG no setor de colchões.
Os catadores de materiais recicláveis desempenham um papel crucial na logística reversa, um processo que promove a redução de resíduos e emissões de CO₂, conectando o consumo ao reaproveitamento sustentável. Eles são os responsáveis por coletar materiais pós-consumo e reinseri-los no ciclo produtivo, contribuindo para uma economia mais circular.
A logística reversa é um mecanismo que movimenta produtos, embalagens e materiais do ponto de consumo de volta à origem, seja para recuperação de valor ou destinação correta. Esse processo envolve uma rede de colaboração entre diversos setores, gerando impactos positivos como a criação de empregos, novas oportunidades econômicas e avanços significativos em sustentabilidade.
Um exemplo notável desse modelo é encontrado na Colchões Castor, uma empresa brasileira sediada em Ourinhos, São Paulo. Desde 2022, a empresa opera em parceria com a Pragma, especialista em logística reversa, por meio do “Programa Recupera”. Esse projeto conecta cooperativas de catadores em todo o país, garantindo o retorno de materiais recicláveis ao ciclo produtivo e sua destinação adequada.
Além de incorporar materiais reciclados em suas embalagens, a Colchões Castor desenvolveu uma inovação sustentável para seus produtos: a Espuma AG (Alta Resiliência e Sustentabilidade). Produzida a partir de espumas recicladas, essa tecnologia tem maior densidade e é utilizada em áreas estratégicas dos colchões, oferecendo resistência superior e durabilidade.
“Nossa iniciativa de economia circular tem como objetivo reduzir impactos ambientais enquanto entregamos colchões mais resistentes. Essa prática reflete nosso compromisso com os princípios ESG (Environmental, Social, and Governance), elevando a empresa a um nível diferenciado no setor. Somos também signatários do Pacto Global da ONU, o que reforça nossa dedicação às práticas sustentáveis,” destacou Hélio Silva, CEO e fundador da Colchões Castor.
O modelo da empresa não apenas contribui para a preservação ambiental, mas também fortalece a relação com cooperativas e catadores, demonstrando como a integração entre diferentes atores da cadeia produtiva pode transformar resíduos em recursos valiosos, promovendo uma indústria mais responsável e sustentável.