Perda do contato pessoal e visão humana nas interações está entre as principais inseguranças destes profissionais com relação a adesão da nova tecnologia
Mais de 1/3 (34%) dos profissionais de RH brasileiros afirmam ter algum medo ou receio do impacto negativo da Inteligência Artificial em sua carreira. A informação é do estudo Panorama de carreiras 2030: o que esperar das profissões até o fim da década, realizado pela TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil, em parceria com a H2R Insights & Trends. Dentre os quatro perfis entrevistados na pesquisa (profissionais de Marketing e Vendas; Tecnologia, RH e Finanças), os profissionais de Recursos Humanos ocupam a segunda posição entre os que mais se preocupam, atrás apenas da área de Marketing e Vendas.
Quando questionados sobre quais receios possuem em relação a como a IA pode impactar de forma negativa suas carreiras, os profissionais de RH apontaram que a maior insegurança diz respeito ao impacto na empregabilidade, como substituição da mão de obra e diminuição na demanda de trabalho. Além disso, o receio com relação a perda do toque, contato e visão humana nas interações foi o segundo tópico mais citado pelos entrevistados da área. Outros temores apontados pelos foram por dificuldade de adaptação a esta tecnologia e a falta de ética e resultados enviesados.
A IA é e vai continuar sendo uma realidade dentro das empresas, proporcionando impactos de curto e longo prazo. Contudo, a pesquisa aponta que a maioria dos profissionais entrevistados (90%), independente da área de atuação, não possuem medo de perder seu emprego para esta tecnologia. O contínuo aprendizado e atualização dos profissionais no mercado seriam então fatores primordiais neste novo contexto tecnológico.
Perfil dos entrevistados
Para a elaboração da pesquisa foram ouvidos 477 participantes do Universo TOTVS 2023, que aconteceu em junho de 2023, em São Paulo. O público ouvido era constituído majoritariamente de profissionais de Tecnologia (60%), 15% de Marketing e Vendas, 13% de Finance, 7% de RH e 5% de outras áreas. Desses, 37% ocupam cargos de alta liderança; 35% são analistas; 17% são coordenadores/supervisores; 6% são especialistas; e 5% são estagiários.
Para ter acesso ao e-book completo do estudo “Panorama das carreiras 2030: o que esperar das profissões até o fim da década”, acesse o site.