Segundo a 24ª edição da publicação Ethnologue, de fevereiro deste ano, o inglês é o idioma mais falado no mundo, por 1,348 bilhão de pessoas. No Brasil, de acordo com a pesquisa ‘Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil’, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Data Popular para a British Council (organização internacional do Reino Unido), apenas 5,1% da população com 16 anos ou mais disse ter algum conhecimento da língua: de 18 a 24 anos, 10,3%; de 25 a 34 anos, 5,2%; e de 35 a 50 anos, 3,5%. Entre os que declararam habilidade, 47% têm nível básico; 32% intermediário; e 16% avançado.
Diante de índices tão baixos, colocamos à disposição o consultor de carreira e diretor geral da Aprimorha, Tadeu Ferreira, para comentar do ponto de vista profissional, como a falta de conhecimento do idioma – principalmente no mundo dos negócios – pode impactar diretamente numa transição de carreira.
Segundo ele, “em tempos de globalização, o domínio da língua inglesa abre portas, facilita e acelera o compartilhamento de informações e a transferência de conhecimento entre as nações. Hoje, ainda há muitos profissionais que não estudaram inglês trabalhando em multinacionais, mas, à medida que vão crescendo na carreira, essa demanda técnica se fará necessária, inevitavelmente. Mesmo quando o profissional atua em uma empresa nacional, que não exige o idioma, ou ocupa uma posição mais operacional, estudar a língua, além de agregar culturalmente, pode ser o seu grande diferencial para oportunidades futuras”, avalia.