Daniele Avelino, Linkedin Top Voice na área de Carreiras e especialista em RH, Diversidade e Inclusão, fala sobre os desafios das empresas para conseguir reter talentos sub representados nos quadros de colaboradores
Por que em um primeiro momento não é nada fácil contratar e depois ainda mais manter talentos de grupos considerados minoritários? O que as empresas podem fazer para que esse processo seja menos complicado e dê continuidade ao crescimento e desenvolvimento desses profissionais no mercado de trabalho? As perguntas são várias e as respostas também, pois envolvem diversos aspectos culturais e estruturais das organizações. Porém, é inegável que hoje, além da sintonia com o social, a atração e retenção de talentos diversos fazem uma empresa mais competitiva, expandindo o universo de ideias e soluções, com resultados financeiros acima da média.
No entanto, há por parte das corporações, grandes desafios em manter os colaboradores mais talentosos porque construir um ambiente dinâmico e de engajamento precisa levar em conta uma combinação de fatores para que os talentos sejam estimulados, as pessoas se sintam úteis e tenham prazer no trabalho. “Os colaboradores precisam se sentir envolvidos e, principalmente, ver que estão evoluindo dentro da empresa”, ressalta Daniele Avelino.
Para que o discurso de inclusão e diversidade saia da teoria e vá para a prática do dia a dia no ambiente corporativo também é necessário que os talentos se sintam parte da empresa, sejam ouvidos e representados nos altos cargos de forma genuína. “Só assim os gestores conseguem conectar os talentos à jornada da empresa, além de ter a função essencial de inspirar e motivar para que seus colaboradores deem sempre o melhor”, afirma Daniele.
Essa cultura empresarial de alta performance, que mescla fatores sociais, emocionais e uma visão estratégica, tem o poder de criar organizações de sucesso capazes de contratar e reter os talentos de grupos minoritários. “Para desenvolver a cultura de alta performance, é necessário trabalhar a inclusão em todas as áreas da organização, mas para isso acontecer é preciso trabalhar a realidade de cada uma delas, pois a inclusão só acontece com convivência”, destaca a especialista em RH, Diversidade e Inclusão.