Diante de um cenário competitivo, fica cada vez mais difícil para o recrutador fazer uma admissão assertiva
Já imaginou um produto que facilitasse a sua busca pelo candidato “perfeito”, aquele que se encaixaria em todos os pré-requisitos da sua vaga? Essa realidade tem se tornado cada vez mais próxima diante dos avanços tecnológicos do R&S 5.0, que tem sido entendido como uma grande revolução digital, permitindo que o recrutador tenha seu trabalho potencializado por meio dos recursos de Inteligência Artificial, que garantiriam um verdadeiro “match” da contratação.
Atualmente, diante de um cenário competitivo, fica cada vez mais difícil para o recrutador fazer uma admissão assertiva. Segundo uma pesquisa realizada pela Catho com mais de 400 profissionais, 43% dos recrutadores entrevistam entre 6 a 10 candidatos para fechar uma vaga. Mas afinal, qual é a grande dificuldade desses profissionais para chegar a esse número final e realmente conseguir fazer a contratação perfeita?
Bem, diante da grande oferta de profissionais, o volume de currículos que chegam aos recrutadores tem se tornado cada vez mais alto, aumentando consideravelmente o tempo de triagem que esse profissional precisa para chegar finalmente no número de entrevistados. Ainda segundo a pesquisa, 44% dos entrevistados recebem até 30 currículos, 30% mais de 50, 16% mais de 100.
É exatamente durante esse processo que o R&S 5.0 atuaria com um solucionador. Pois além de otimizar em muito o tempo de recrutamento e seleção, também garantiria a assertividade da contratação.
Mas afinal, o que essa plataforma disponibiliza para o profissional de RH?
Essa tecnologia permite uma busca muito mais fragmentada de profissionais avaliados tecnicamente. Aliado a isso, está a régua que avalia o fit cultural desse candidato, bem como o seu perfil técnico. A ideia é que esse recurso aproxime talentos e empresas. Essa, dentre outras especificidades estariam totalmente linkadas ao futuro do R&S.
A Catho tem pensado cada vez mais em modelos de “recrutamento perfeito”, aliado a isso, está o lançamento do produto Busca Certa, mais uma ferramenta de auxílio para recrutadores encontrarem o “candidato perfeito”. O produto tem como diferencial apresentar profissionais testados e avaliados de acordo com seu nível de conhecimento (básico, intermediário e avançado) nas habilidades: excel, inglês, interpretação de texto e raciocínio lógico.
Mas será que diante de tanta tecnologia no mercado é possível manter o lado humano do RH?
É inevitável ser afetado pela revolução digital. Ela já alcançou a área de RH e ganhou maiores proporções nos últimos anos, provocando nas empresas a necessidade de se reinventar e reorganizar seus processos e equipes.
É claro que, para além do uso da tecnologia, é necessário que o recrutador se mantenha como um agente transformador dentro da empresa.
Desta forma, uma das formas de manutenção desse profissional diante das novas tecnologias é se manter focado no core business da empresa, investir no treinamento e desenvolvimento dos colaboradores e claro, tangibilizar a missão da companhia aumentando a retenção e engajamento dos times.
Acredito que muitas serão as novidades que iremos presenciar nos próximos anos diante do advento da tecnologia, tais como seleções cada vez mais inteligente, automação da contratação, recrutamento online e avaliações interpessoais. E claro, mais do que isso, instituições cada vez mais diversas e inclusivas, bem como a retenção de talentos cada vez mais próximo destas empresas.
Por Bianca Machado, gerente sênior da Catho