Sem escuta ativa, torna-se impossível desenvolver estratégias de negócios eficazes ou construir equipes que trabalhem em prol do crescimento da empresa.
Leila Arruda – fundadora da Larruda Desenvolvimento Humano
Um dos principais inimigos da escuta ativa no ambiente corporativo é a briga de egos entre líderes onde a hierarquia e a competição tendem a intensificar conflitos que acabam por impactar diretamente as relações de convívio entre equipes e por fim a produtividade.
Sem uma escuta ativa, não é possível desenvolver estratégias efetivas de negócios, nem construir times que trabalhem em prol de algo maior que é o crescimento da empresa. Para mudar esse comportamento, é preciso que cada líder tenha humildade para ouvir e entender que a visão de cada um é diferente. É nas diferenças que surgem insights para resolução de conflitos e construção de novas ideias. Quanto mais acessível e adaptativo for o líder, mais fácil será trabalhar nesse ego inflamado que acabará por dar lugar a empatia e união ajudando assim no crescimento da empresa de um modo geral.
As principais consequências do ego:
- Comunicação prejudicada: Dificuldade em estabelecer diálogos construtivos e em encontrar soluções para problemas em conjunto.
- Diminuição da confiança: Desconfiança mútua entre os líderes e seus colaboradores, o que prejudica o clima organizacional.
- Perda de talentos: Profissionais talentosos podem optar por deixar a empresa devido a um ambiente de trabalho tóxico.
- Impacto nos resultados: A falta de colaboração e a polarização podem comprometer o alcance dos objetivos da empresa.
A liderança eficaz exige autoconsciência e humildade, virtudes que mantêm o ego em cheque e permitem que as organizações prosperem de forma saudável e duradoura.
Líderes que cultivam a habilidade de ouvir e valorizar as contribuições dos outros, sem se deixarem dominar pelo orgulho, não apenas fortalecem suas equipes, mas também pavimentam o caminho para um sucesso duradouro e alinhado aos valores e objetivos da empresa. Assim, é essencial que os líderes reconheçam o impacto do ego e trabalhem continuamente para mitigá-lo em prol do bem-estar coletivo e do futuro da organização.