Ter ações ou campanhas inovadoras que possam abrir horizontes para o novo, nos proporciona um diferencial de mercado, possibilitando a criação de uma identidade única e sólida para o negócio
O marketing atual se impõe, cada dia mais, como um organismo vivo. Afinal, precisamos acompanhar o mundo em todas as esferas. No entanto, uma delas possui grande impacto sobre os profissionais de marketing e nos faz tomar decisões iniciais baseadas em uma percepção que tem como objetivo traçar novas rotas para contornar a situação econômica mundial, forçando-nos a explorar inovações ainda não visitadas. Isso é bem interessante, pois nos proporciona a possibilidade de expandir horizontes em busca de sucesso e inovação em nosso mercado.
Tendo esses desafios mapeados para o seu nicho de negócio, partimos para a execução. Neste artigo, destaco algumas dicas importantes que podem alavancar as chances de sucesso das ações de marketing no mercado corporativo.
A primeira delas é o Annual Business Plan, um importante pontapé inicial, pois ele nos proporciona a oportunidade de apresentar para toda a empresa o caminho mapeado, baseado em dados que estão sendo analisados e nos quais estamos apostando seguir. No entanto, vale ressaltar que precisamos estar sempre atentos às mudanças externas para a tomada de decisões. Como citei acima, a nossa profissão é um organismo vivo e muda constantemente.
Para a criação de ações e campanhas, é importante fazer testes chamados de “informed bets”, ou seja, projetos que tenham respaldo em dados e nos fazem acreditar que temos chances, baseados em maiores porcentagens de sucesso. Precisamos estar atentos aos riscos. Ter ações ou campanhas inovadoras que possam abrir horizontes para o novo, nos proporciona um diferencial de mercado, possibilitando a criação de uma identidade única e sólida para o negócio.
Outro ponto bastante importante é adaptar seus serviços à velocidade das mudanças. Precisamos estar preparados para as ações que nos exigem rapidez, porém não podemos deixar de observar o cenário e entender o comportamento do consumidor e de seus concorrentes. Só assim seremos assertivos na adaptação dos serviços e como apresentá-los. Esta lógica nos permite identificar o que está acontecendo no mundo e como isso vai impactar o futuro do nosso negócio. Com isso, conseguimos usufruir dos benefícios para a nossa área produtiva, dando seguimento à potencial expansão de mercado. Além, claro, de deixar toda a cadeia produtiva com uma demanda prevista, promovendo um melhor controle de investimentos.
A força das empresas em investimentos em mídia digital, por sua vez, cresceu e até se tornou uma obrigação para quem visa a expansão do seu negócio. Continuamos surfando nessa onda em 2023. Será que não está na hora de nos desafiarmos a pensar estrategicamente e utilizar aqueles dados armazenados nas famosas DMPs? Digo isso para que tenhamos mídias mais assertivas e qualificadas.
Precisamos, como profissionais de marketing, incentivar a ascensão do bom e velho marketing do “boca a boca”. E por que não usarmos clientes impactados em nosso histórico como nossos porta-vozes? Inúmeras vantagens surgirão, como o aumento de um investimento em mídia mais eficaz, atingindo um público qualificado, mudando o ponteiro da sua empresa numa velocidade ainda mais rápida e otimizando o valor e o poder do seu negócio com mais assertividade.
Por fim, mais uma breve dica, porém não menos importante. Pelo contrário, fiz questão de fechar o artigo com o ponto mais crucial para as empresas: as PESSOAS, o capital humano. Em algum momento, no passado, as pessoas não tinham tanta relevância nas empresas. Basicamente, eram parte de um processo estabelecido e, quando não “serviam mais”, eram descartadas. Hoje, felizmente, o cenário é outro: as PESSOAS são protagonistas dentro de uma instituição de sucesso. Já foi comprovado que o capital intelectual gera parceria de sucesso, na qual ambos os lados crescem e, dificilmente, são substituídos.
Exemplo antigo que demoramos a aprender, não é mesmo? O ser humano precisa ser respeitado e colocado no lugar de intensa necessidade para o crescimento. Temos exemplos de que substituir capacidade intelectual capacitada não é uma tarefa fácil. Alguém aí sabe me dizer se já substituíram Beethoven? Pelé? Ayrton Senna? Enfim, poderia trazer inúmeros nomes, porém, só convido a pensar que o ser humano precisa cada vez mais ser valorizado como cadeia principal em qualquer Business.
- Felipe Argon é COO na Pira, empresa especializada na criação e realização full service de projetos com foco na construção e no fortalecimento de comunidades digitais.