Reflexão de fim de ano: Agir agora ou deixar para amanhã?.
Aqui estamos nós, na reta final de 2024, e eu me pergunto: o que você deixou de fazer este ano que deveria ter feito? Sim, esta crônica é um espelho que reflete não apenas as minhas inquietações, mas as suas também, caro leitor, cara leitora. Não estou aqui para apontar dedos, mas para fazer você pensar e, quem sabe, agir.
Foi feliz no trabalho? Conquistou aquele emprego dos sonhos ou continuou na zona de conforto, reclamando do chefe, dos colegas, das tarefas monótonas? E aqueles encontros profissionais que prometiam expandir seu networking e abrir novas portas, você participou ou deixou para a próxima oportunidade que nunca chega? Ah, os cursos de aperfeiçoamento profissional. Comprou vários na promoção, não é mesmo? Mas quantos deles você realmente completou?
E não vamos nos esquecer da saúde, essa eterna postergada. Cuidou do corpo e da mente como prometeu na virada do ano, ou deixou a academia pela metade e o app de meditação esquecido no celular? A saúde mental, então, essa nem se fala. Foi algo que você levou a sério ou ignorou até os primeiros sinais de esgotamento?
Agora, vamos tocar em um ponto delicado: os relacionamentos. Deixou finalmente aquele relacionamento tóxico que tanto lhe pesava ou encontrou desculpas para permanecer nele, com medo da solidão ou da mudança? E a vida amorosa, como foi? Colocou-se na pista para fazer a fila andar ou ficou esperando que algo mágico acontecesse sem mover um dedo?
Sim, eu sei, são muitas perguntas e talvez algumas delas façam você se sentir desconfortável. Mas é necessário. Porque o tempo, esse sim, não está disposto a esperar que nos decidamos a viver de verdade. O relógio não faz pausas e nem olha para trás. Cada segundo que passa é uma chance de agir, de mudar, de escolher um caminho diferente ou de seguir pelo mesmo, mas com a convicção de que é realmente isso que queremos.
Então, o que vai ser? Vamos deixar para amanhã, para o próximo ano, para a próxima vida? Ou vamos tomar as rédeas do agora, garantindo que não terminemos 2025 com a mesma lista de pendências e frustrações?
Não me entenda mal. Esta crônica não é uma crítica, mas um chamado à ação. É um convite para que você não apenas faça, mas seja. Que não apenas planeje, mas execute. Que não apenas sonhe, mas viva.
Portanto, enquanto os poucos dias que restam para o fim de 2024 ainda estão aqui, que tal fazer algo diferente? Que tal ser a pessoa que no próximo ano olhará para trás e dirá com orgulho: “Eu fiz o que tinha que ser feito”?
O tempo está passando. E você, o que está fazendo?