Os bastidores do RH: Nas ondas da loucura corporativa com humor e café!
Por Francisco Carlos, jornalista e CEO do Mundo RH
Nos labirintos burocráticos das organizações modernas, uma espécie peculiar se destaca. Ela habita um espaço que frequentemente cheira a café fresco e ressoa com os suaves cliques de computadores. Este é o habitat natural do Recursos Humanos, ou RH, como é popularmente conhecido.
O RH, que algumas vezes parece ser mais um jogo de siglas do que um departamento real, tem a difícil tarefa de ser uma espécie de treinador, conselheiro, juiz e, às vezes, babá dos funcionários. Eles são os zeladores das contratações e demissões, os guardiões dos benefícios e as estrelas guias das perguntas frequentes do tipo “por que meu salário ainda não caiu?” ou “posso mesmo tirar férias no Acre?”
Nesta selva corporativa, o RH opera como um guarda florestal, o agente da paz nas intermináveis guerras de escritório por coisas como qual é a temperatura correta do ar condicionado ou quem comeu o iogurte claramente marcado como “não toque” na geladeira comum.
Mas seu trabalho vai além de ser um mero mediador de conflitos. O RH é a engrenagem invisível que mantém a empresa funcionando, mesmo quando o chefe decide que todos devem aprender a meditar ou que sextas-feiras casuais agora envolvem “fantasias criativas”. Eles são o para-raios para as crises do escritório e as pessoas que têm a delicada tarefa de explicar que, não, não é apropriado trazer seu gato, cachorro, papagaio ou qualquer outra espécie de animal de estimação para o escritório – por mais que seu gato seja o único ser vivo que realmente entenda você.
E é o RH quem entende que a empresa é, acima de tudo, um organismo vivo feito de pessoas. Eles entendem que essas pessoas, às vezes, têm dias ruins, crises de meia-idade, casamentos, divórcios, novos bebês, pausas para café excessivamente longas e um amor estranho por gifs de gatinhos.
Então, da próxima vez que você se encontrar entrando no escritório do RH, seja para discutir um aumento, se queixar sobre seu colega de mesa, ou simplesmente pegar aquele pedaço de bolo extra deixado do aniversário do Fulano, lembre-se de agradecer. Porque, em última análise, eles estão lá para garantir que a vida no escritório seja, no mínimo, suportável. E isso, meus amigos, é um verdadeiro trabalho de herói.