Para Marcelo Furtado, CEO da Convenia, metodologia bem definida garante o sucesso da organização
Planos de cargos e salários nada mais são do que uma ferramenta utilizada pelos recursos humanos e departamento pessoal para determinar cargos e faixas salariais, traçando uma estratégia de crescimento profissional para os seus funcionários.
A medida tem como função garantir os princípios de equiparação salarial, de acordo com as regras previstas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), além de mostrar aos empregados quais são os caminhos possíveis para crescer na organização. Mais do que valorizar os profissionais que fazem parte das equipes, a estratégia tem como propósito identificar a necessidade de contratações, conforme as demandas de talento do negócio.
“Plano de cargos e salários e plano de carreira são duas coisas diferentes, mas complementares. Enquanto o plano de cargos e salários é generalista e responsável por definir cada cargo da empresa, as atribuições do profissional e seu respectivo salário, o plano de carreira corresponde às metas e caminhos que vão guiar o colaborador no seu crescimento profissional dentro da empresa, determinando as habilidades necessárias para cada posição hierárquica”, explica Marcelo Furtado, CEO e cofundador da Convenia, HRTech com soluções voltadas para otimização de tempo e custos para empresas.
Processos de RH bem definidos ajudam as organizações a manterem o equilíbrio interno, garantindo aos funcionários o devido reconhecimento pelos serviços prestados. Para André Azevedo, fundador do Instituto RH, escritor e consultor em remuneração, os planejamentos devem levar em consideração três aspectos principais: legislação trabalhista, análise de processos e avaliação de cargos.
“Esses planos são construídos com base nas necessidades de cada empresa. Então, para que todos os processos da organização aconteçam, é preciso entender quais são as habilidades técnicas e comportamentais para cada cargo. Além disso, o plano de cargos e salários traz um cenário do que realmente é necessário para os colaboradores: a cultura de feedback para entender se o funcionário será ou não promovido em determinado momento”, aponta Azevedo.
De acordo com Furtado, a adoção dessa estratégia auxilia em diversas políticas internas, inclusive, no modo como as equipes de uma determinada empresa são gerenciadas. Neste sentido, ele aponta quais são os benefícios da medida tanto para empregadores quanto empregados:
Benefícios para a empresa:
– Melhor organização de cargos e responsabilidades de cada função;
– Planejamento financeiro para contratações futuras;
– Estratégias de remuneração com base em competências;
– Contribui na retenção de talentos e diminuição da rotatividade;
– Reduz riscos de ações trabalhistas e fortalece a marca empregadora;
Benefícios para o colaborador:
– Aumento da motivação;
– Relação transparente e fortalecimento da confiança entre empresas e funcionário;
– Viabilidade do plano de desenvolvimento individual;
– Senso de justiça e de pertencimento;
– Maior engajamento e produtividade;
Com soluções voltadas para a otimização de tempo e custos para empresas, a Convenia permite que gestores possam gerenciar desde processos simples, como folha de pagamento, administração de férias e demissões, até outras atividades do setor de RH e DP.