Com uma elevação de preços historicamente muito acima da inflação, uma saída encontrada pelas empresas para diminuir os custos com planos de saúde têm sido a prática da coparticipação. De acordo com a Pesquisa de Benefícios Aon 2018-2019, 71% das companhias já adotam este tipo de modelo de assistência médica, número que cresceu 6% desde que o último estudo foi publicado, há dois anos.
Em sua 12ª edição, o levantamento contou com 640 empresas participantes, somando cerca de 2,3 milhões de colaboradores analisados. De acordo com o estudo, o cenário de recessão econômica levou as organizações a reduzirem alguns custos. O número de companhias que disponibilizam mais de um nível de plano médico teve retração de 14%, enquanto as que oferecem assistências em mais de uma operadora caiu 11%.
O montante de organizações que não permite o upgrade ainda subiu de 63% para 74%. Diante desse cenário, e como forma de trazer um melhor aproveitamento de recursos nesta área, muitas organizações já adotam a gestão de saúde, que apresentou aumento de 22%.
“Apesar do custo elevado, as assistências médicas continuam sendo o benefício mais comum entre as empresas, incentivo que se manteve presente em 99% das companhias, mesma quantidade registrada no levantamento feito em 2017”, explica Paulo Jorge Cardoso, Vice-Presidente Executivo de Saúde e Benefícios da Aon. Para o executivo, além de ser considerada fundamental para atrair e reter talentos, a oferta do plano de saúde traz mais segurança e tranquilidade aos funcionários, possibilitando mais produtividade e valorização dos profissionais.