Para o coordenador de vendas do atendimento corporativo do Senac São Paulo, Gustavo Luis Marcolino, não cabe mais sobrepor o tal “propósito corporativo” ao público-alvo. A gestão precisa, ao mesmo tempo, estar muito atenta ao funcionário que tende a optar pelo trabalho remoto/híbrido como parte do benefício ofertado, como também olhar para o cliente que passa a escolher a compra remota de forma mais segura e rápida”, explica.
Há empresas que têm investido em diagnósticos para compreender se o modelo remoto/híbrido é aplicável ao negócio, se vale investir nesse modo de trabalho para todas as áreas, se há necessidade de mudanças estruturais para setores que implantarem o modelo referido e, para entender quais critérios de avaliação de resultado serão utilizados, será necessário pensar em novos indicadores?
“A ideia da gestão baseada em cross-functional team (equipe multidisciplinar) passou de emergencial para providencial, tão logo a pandemia que vivemos começou a ser chamada de endemia. Fato é que, com a crise sanitária, as empresas perceberam a necessidade de desenvolver um novo diferencial competitivo, tanto para clientes internos ou externos, e está “nova cara” não necessariamente tem a ver com “reinventar o que sempre fizemos de bom”, mas talvez em um “novo jeito de vender o que sempre fizemos de melhor” tanto para funcionários quanto para consumidores”, acrescenta o coordenador de vendas do atendimento corporativo do Senac São Paulo.