25% dos trabalhadores brasileiros enfrentam problemas de saúde mental. Para apoiá-los, 78% das empresas abordam internamente o tema, 74% vão investir mais em cuidados e 72% em atividades de bem-estar e qualidade de vida, segundo a Mercer Marsh Benefícios
Violência doméstica, isolamento social, abuso de álcool, falta de confiança nos líderes e medo de falhar são alguns problemas “ocultos” – dentro e fora do trabalho –, que podem ser “pontos cegos” para as empresas quando o assunto é a saúde mental dos trabalhadores.
A constatação está na pesquisa internacional People Risk da consultoria Mercer Marsh Benefícios, concluída após entrevistas com 2.594 diretores e gestores de RH de 25 países da América Latina, Ásia, Europa, Oriente Médio e África, América do Norte, Pacífico e Reino Unido, durante o primeiro semestre deste ano. As entrevistas foram realizadas com mais de 100 lideranças de RH em cada país, incluido o Brasil.
O levantamento mostra que 25% dos trabalhadores brasileiros estão vivenciando problemas relacionados à saúde mental. Os funcionários que passam por problemas de saúde mental se tornam estressados, praticamente exaustos e potencialmente menos produtivos, de acordo com a pesquisa.
Para auxiliar os trabalhadores a cuidarem da saúde mental, 78% das empresas brasileiras cuidam do tema internamente. Além disso, 74% das empresas vão investir mais em iniciativas de saúde mental e 72% em atividades de bem-estar e qualidade de vida.
Os gestores brasileiros também levam a sério outros riscos à saúde e segurança. A maioria considera ser ‘muito importante’ mitigar o risco à saúde e ao bem-estar do colaborador, com 88% das empresas tendo papéis e responsabilidades definidos para administrar isso.
O estudo também mostra que o investimento em saúde e bem-estar do colaborador é uma prioridade: 72% das empresas brasileiras pretendem investir em mais ações para isso nos próximos dois anos.
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