É preciso que o RH busque soluções eficazes para reduzir os altos custos
A produtividade, o menor absenteísmo e o presenteísmo estão relacionados com o bem-estar dos colaboradores. Para ter uma equipe motivada e feliz, é preciso investir na prevenção e na promoção à saúde no ambiente empresarial.
A saúde do colaborador interfere de maneira significativa nas finanças da empresa. Trocar o plano de saúde costumava ser uma medida mais comum adotada pelas corporações diante de um reajuste elevado. “A sinistralidade nada mais é do que olhar a saúde pelo ‘retrovisor’, ou seja, são doenças que já aconteceram e que geraram enormes despesas com internações hospitalares e tratamentos médicos de alta complexidade”, explica Vera Lucia Bejatto, presidente da Victory Consulting.
Para se ter uma ideia, o custo com benefício saúde para os colaboradores é o segundo maior dentro das empresas, atrás apenas da folha de pagamento. Ao trocar muitas vezes de planos, fugindo do reajuste, o problema só fica ainda mais complicado. “Não adianta apenas trocar de plano de saúde, porque se houver um problema na carteira, ele será repassado para a outra operadora e na renovação do contrato haverá aumento de preços novamente”, alerta a presidente, que complementa, “outro fator importante é que se a empresa já passou por todas as operadoras, o seu retorno é quase impossível, já que deixam um rastro de despesas assistenciais para trás quando cancelam o contrato”.
A solução, segundo a executiva, é investir em ações de qualidade de vida, promovida pelo RH para a empresa toda. Quanto mais cedo começar, melhores são os resultados. Mas o grande desafio é montar uma equipe multidisciplinar para cuidar da saúde dos funcionários. É nesta hora que entra uma consultoria especializada em saúde, que apresenta as soluções para atingir metas de redução de custos nos planos de saúde, através da bandeira de prevenção e promoção à saúde.
Desde 2000, a Victory Consulting, busca soluções para RH a partir de um software de Gestão de Saúde, via web, que pudesse integrar e gerar indicadores que reflitam o perfil epidemiológico de uma população, com o objetivo de levantar os principais hábitos e estilo de vida dos funcionários da empresa, através de mapeamento com questões dirigidas em sete pilares de saúde: física, mental, social, espiritual, financeira, profissional e cultural.
Além da redução do custo com o benefício saúde, nota-se diminuição do absenteísmo, aumento da produtividade, diminuição dos níveis de estresse e dos conflitos dentro da organização, melhora do clima organizacional e aumento do bem-estar dos colaboradores. “Mas estes resultados só serão possíveis se os gestores de RH e financeiros tiverem ciência da situação e de que se não houver uma “ação imediata” a tendência é de piora”, aponta Vera Lucia Bejatto.