Pesquisa revela que 35% dos profissionais reconhecem a necessidade de incluir mais atividades físicas na rotina; veja como o RH pode transformar essa realidade.
Com um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, muitos brasileiros enfrentam dificuldades para equilibrar produtividade e qualidade de vida. De acordo com o Check-up de Bem-Estar 2024, maior pesquisa de bem-estar corporativo do Brasil, realizada pela Vidalink, 48% dos trabalhadores ainda não praticam exercícios físicos regularmente. O estudo, que analisou dados de 10.300 colaboradores de 220 empresas no primeiro semestre de 2024, revelou que 28% desejam mudar esse hábito, enquanto 14% afirmam não ter tempo e 6% não demonstram interesse em atividades físicas.
Os números são preocupantes: 74% dos entrevistados estão insatisfeitos com a frequência de suas atividades físicas e 35% reconhecem a necessidade de melhorar seus hábitos. Além disso, 57% dos trabalhadores não seguem nenhuma dieta especial, dificultando ainda mais o equilíbrio entre saúde física e mental.
O impacto do sedentarismo na produtividade
O sedentarismo afeta aproximadamente 47% da população adulta brasileira, segundo o IBGE, e está diretamente ligado ao aumento de transtornos mentais como ansiedade e depressão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a prática regular de exercícios melhora a saúde mental, reduzindo o estresse e estimulando a liberação de hormônios como endorfina e serotonina.
“Manter o corpo em movimento vai muito além da estética. É um investimento na saúde mental e na qualidade de vida, ajudando a aliviar o estresse e a ansiedade do dia a dia. Nesse contexto, é essencial que a vida profissional não signifique abrir mão do autocuidado, mas sim equilibrá-lo com as demandas do trabalho”, afirma Luis González, CEO e cofundador da Vidalink.
Como empresas podem incentivar a prática de exercícios físicos?
As lideranças e os setores de Recursos Humanos têm um papel estratégico na promoção de hábitos mais saudáveis dentro das organizações. Confira algumas iniciativas que podem transformar a rotina dos colaboradores:
✅ Horários flexíveis e incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional
✅ Parcerias com academias e subsídio para atividades físicas
✅ Desafios internos e gamificação para estimular a prática de esportes
✅ Programas de incentivo à alimentação saudável e bem-estar mental
✅ Acesso a videoaulas de exercícios e conteúdos educativos sobre saúde
“Essas ações ajudam a transformar um objetivo inicial em um hábito prazeroso e sustentável. No entanto, muitas famílias enfrentam barreiras como falta de tempo ou recursos financeiros para adotar essas práticas. Por isso, é fundamental que os RHs e lideranças comprometidas com a promoção de uma cultura de bem-estar identifiquem e atendam a essas necessidades”, complementa González.
A influência da nutrição e do bem-estar corporativo
A nutrição desempenha um papel essencial na qualidade de vida dos profissionais. De acordo com a OMS, uma alimentação equilibrada melhora o desempenho físico e mental, reduzindo o risco de doenças crônicas. Empresas que incentivam hábitos alimentares saudáveis também registram maior engajamento e satisfação dos colaboradores.
“O compromisso com a qualidade de vida precisa ser consistente. Criar conteúdos educativos, oferecer benefícios alinhados às necessidades dos colaboradores e incentivar mudanças no dia a dia são passos essenciais para uma gestão de pessoas mais estratégica e humanizada”, reforça González.
Transformando resoluções em hábitos sustentáveis
Com a chegada de um novo ano, transformar metas de saúde e bem-estar em realidade requer consistência e apoio coletivo. O papel das empresas é fundamental para garantir que os colaboradores tenham suporte para alcançar seus objetivos e manter uma rotina equilibrada.
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