Evento chega ao fim, mas seus ensinamentos não! Dentre os mais de 130 palestrantes, as apostas se concentram em conversational, dados, marketing de influência e experiência do cliente
“Tendência”, substantivo feminino que segundo o dicionário é “aquilo que leva alguém a seguir um determinado caminho ou a agir de certa forma”. Ainda que no mundo corporativo esse tema seja relevante o tempo todo, essa definição ganha ainda mais tração no final do ano, quando executivos de diferentes áreas e segmentos buscam informações para expandir o crescimento em pilares de negócios.
Com marketing e vendas não poderia ser diferente. Durante as palestras do RD Summit, realizado em Florianópolis, diversos palestrantes, dentre os mais de 170 que passaram pelos 7 palcos ao longo de 3 dias de evento, trouxeram percepções e apostas para o próximo ano.
“Ainda que o futuro seja incerto e que a jornada do marketing seja extremamente complexa”, como destacou o co-fundador da RD Station, André Siqueira, durante a sua palestra, é importante observar o que outras empresas estão fazendo e, principalmente, o consumidor.
“Marketing digital e vendas são temas que mudam com muita frequência, especialmente por conta do surgimento de muitas redes sociais. Então, a gente sempre busca identificar as tendências, como elas podem impactar o dia a dia dos profissionais que estão à frente das empresas, traduzir e colocar a comunidade para debater isso”, acrescenta Bernardo Brandão, CMO da RD Station.
Pensando nisso, selecionamos quatro tendências de marketing para 2023 apresentadas pelos palestrantes da oitava edição RD Summit.
Conversational – Não é de hoje que o consumidor utiliza aplicativos e plataformas de conversa para interagir com as marcas. Dados da pesquisa Panorama, Mobile Time/Opinion Box Mensageria no Brasil, apontam que 99% dos brasileiros entrevistados possuem o WhatsApp instalado no celular.
Diversos empreendedores de pequenas e médias empresas utilizam o WhatsApp Business para se comunicar com seus clientes. Na era do conversational, isso significa que todas as trocas com os clientes podem acontecer de maneira rápida e integrada. Guilherme Horn, head no Brasil do WhatsApp, é enfático: “As pessoas desejam atendimento exclusivo e em tempo real”.
Entendendo a importância do tema, que foi a estrela da do primeiro dia, a RD Station anunciou na abertura do evento seu foco em conversational, mais precisamente no desenvolvimento e integração de funcionalidades do WhatsApp para seus produtos. A novidade foi apresentada pelo CEO Eric Santos que também falou sobre os 10 anos de empresa e sobre a evolução do Inbound Marketing durante esse período.
“WhatsApp vem complementar nosso portfólio de ferramentas para humanizar e agilizar o relacionamento com clientes e prospects e, somado a outros canais, amplia a estratégia de inbound marketing e vendas para criar mais alcance e impacto, além de economizar tempo das equipes”, comenta Eric Santos, CEO da RD Station.
Consumer experience – Muito além de deixar o cliente feliz, a experiência do cliente pressupõe profundo conhecimento sobre o próprio público, o cenário em que ele está, seus concorrentes e o potencial de inovar para continuar retroalimentando a satisfação de quem compra.
A especialista em posicionamento April Dunford destaca que comprar é muito difícil e pode ser uma experiência frustrante para os consumidores. Ao explicar como uma marca pode se posicionar no mercado, a palestrante destaca que é preciso conhecer o cliente, o meio em que se insere e seus concorrentes para facilitar o ato de comprar. “Consumidores satisfeitos são aqueles que conseguem entender os detalhes do produto e tomar uma decisão de compras. Para isso, é preciso criar uma narrativa, um storytelling.
Marketing de influência – Nas palavras de Bianca Andrade, a Boca Rosa, “o marketing de influência é uma forma de humanizar as marcas, para que elas se aproximem cada vez mais dos diversos públicos”.
Não adianta somente estar nas plataformas digitais, para influenciar é preciso planejar, recrutar, negociar e mensurar resultados para entender quais as melhores ações para atingir o público alvo e conquistar potenciais clientes. Pedro Alvim, gerente sênior de redes sociais na Magalu, “a construção de influência é consequência das escolhas da marca”.
Data driven marketing – A análise de dados é um dos caminhos para inovar, o que segundo Rosângela Menezes, fundadora da Awalé e especialista em big data aplicado à gestão de marketing, “pode ser muito mais simples do que parece”.
A palestrante destacou que o marketing de dados já é uma realidade para entender melhor o mercado e os clientes, direcionar estratégias e por consequência já é uma realidade. “Todas as empresas já deveriam estar estudando informações, mesmo que ainda não tenham as melhores ferramentas do mercado porque trabalhar com dados é sobre mindset, ou seja, qualidade ao invés de quantidade, na busca pelas melhores estratégias”.
