A Se Candidate já impactou mais de 2 milhões de mulheres em suas iniciativas
A startup Se Candidate, Mulher! está lançando a 2ª edição do Recoloca SCM, uma iniciativa para mulheres que foram afetadas pelas demissões em massa do mercado de startups nos últimos meses e desejam receber suporte na busca pela recolocação no mercado de trabalho.
As inscrições são gratuitas e acontecem entre os dias 18 e 25 de julho, no seguinte formulário, onde também está disponível a programação completa.
Podem se candidatar mulheres atingidas por alguma demissão nos últimos meses de 2022 e que estejam desempregadas.
Durante 15 dias, as inscritas terão acesso a conteúdos exclusivos na plataforma digital ‘SCM Academy’, com exercícios e suporte sobre os temas necessários para participar de processo seletivos como autoconhecimento, currículo, LinkedIn, comunicação, entrevista, carreira, entre outros temas.
Após a seleção, as mulheres deverão participar de um encontro de boas-vindas e orientações no dia 27/07, às 19:30, além do encontro de encerramento e de um grupo de contato no Whatsapp.
Nas aulas, as participantes contarão com a ajuda de profissionais que são referências no mercado de trabalho em suas áreas de atuação. São elas: a LinkedIn Top Voice e especialista em Diversidade e Inclusão e ESG Andreza Maia, a especialista em inovação e transformação digital e LinkedIn Top Voice Amanda Graciano, a especialista em recolocação profissional e mentora de carreira Ana Clara Paiva, a CEO da Se Candidate, Mulher! Jhenyffer Coutinho, entre outras convidadas especiais.
Entendendo o contexto
Recentemente, o mercado de Startups tem sido surpreendido com uma série de desligamentos em massa. Sensibilizadas com as notícias de demissões em massa soltas recentemente, Jhenyffer Coutinho e a sócia Fernanda Miranda decidiram ajudar. Lançaram, em junho, a primeira edição do Recoloca SCM, que foi um sucesso. Ao todo, foram liberados mais de 300 acessos gratuitos à SCM Academy.
Com a persistência das demissões e o alto número de novos cortes após o encerramento da 1ª edição do Recoloca SCM, resolveram abrir mais uma oportunidade para as mulheres demitidas nos últimos meses.
“Passar por um momento de demissão em massa não é nada fácil, independente dos motivos. Então, a nossa luta diária pela igualdade e respeito no mercado de trabalho para mulheres não poderia ser indiferente a essa triste situação. Por isso, vamos continuar oferecendo ajuda às mulheres atingidas por essa onda disponibilizando acessos (por um período limitado) à SCM Academy, nossa plataforma de preparação e melhoria de performance das mulheres em seus processos seletivos e recolocação nas empresas”, explica a CEO da Se Candidate Mulher! Jhenyffer Coutinho.
A engenheira de alimentos Nayara Fontes é uma das mulheres que já conseguiram recolocação na primeira edição da iniciativa.
“Aprendi muito com os conteúdos e atividades durante o período que tive acesso à plataforma. No começo, confesso que estava receosa por achar que seria mais do mesmo. Entretanto, me surpreendi com a quantidade de coisas novas que aprendi. E meus aprendizados logo logo se transformaram em uma recolocação. A primeira empresa que me candidatei após utilizar as estratégias que vocês ensinaram me contratou. Tudo isso depois de estruturar meu currículo e receber um feedback da equipe SCM”, conta Fontes.
Desigualdade de gênero – mulheres são maioria de desempregadas no Brasil
Tripla jornada, desvalorização profissional, desigualdade salarial, assédio. Estes são apenas alguns dos problemas enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho.
Obstáculos que foram ainda mais evidenciados durante a pandemia do coronavírus. Dados de uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostram que em 2021, 51,56% das mulheres estavam empregadas. Número 20% menor em relação aos homens.
O fato é que as mulheres são historicamente mais afetadas pelo desemprego. No 4° trimestre de 2021, a taxa de desemprego no país recuou para 11%.
Apesar de parecer um avanço positivo, infelizmente a realidade é outra para as mulheres, já que ficaram com a taxa acima da média nacional. Para eles, o desemprego foi estimado em 9%; já para elas, em 13,9%.