É inevitável ser afetado pela revolução digital. Ela já alcançou a área de RH e ganhou maiores proporções nos últimos anos, provocando nas empresas a necessidade de se reinventar e reorganizar desempenhos e equipes. Com a manifestação do novo Coronavírus, diversos processos tiveram que ser rapidamente adaptados, acelerando ainda mais a chegada do tão falado “futuro”.
Trabalho remoto, processos seletivos virtuais e ferramentais tecnológicos foram agilmente incorporados nas empresas com o objetivo de manter a execução do trabalho diário. Ainda que sem as condições de incorporação necessárias, os métodos têm provado sua eficácia dia após dia e trouxe uma questão à tona: por que não fizemos isso antes?
Com o objetivo de compreender ainda mais os impactos da pandemia do novo Coronavírus nos processos seletivos, a Catho realizou uma pesquisa com mais 800 recrutadores para mapear as perspectivas de contratação em tempos de quarentena e comportamentos dos profissionais de RH diante do atual cenário.
Segundo o levantamento, antes de quarentena, 75% dos profissionais realizavam seus processos seletivos presencialmente, 23,5% realizavam metade presencialmente e a outra metade virtualmente e apenas 2% realizavam recrutamento virtual. Com as medidas de isolamento adotadas essas metodologias foram todas organizadas para o ambiente digital, fator de impacto para muitos profissionais que não estavam preparados para tal mudança.
Apesar dos pontos de dificuldades, a adequação tem fluído. Dentre as medidas que têm sido tomadas para manter o fluxo de trabalho em casa estão o uso de ferramentas de comunicação (80,5%), reuniões periódicas (50%), compartilhamento de documentos via nuvem (45%), utilização de ferramentas de gestão (21%) e treinamentos profissionais (15,5%).
Apesar do pouco contato com essa nova realidade, 50% dos recrutadores acreditam de fato na efetividade do processo seletivo virtual durante a quarentena. Dentre os métodos utilizados para realizar o recrutamento estão sendo utilizados recursos como vídeo chamada (79%), ligações (63%), e-mail (33%), SMS (7%) e WhatsApp (2%).
Sim, a adaptação é a palavra-chave para este momento, uma vez que situações de crise também levam à oportunidades. De modo geral, o mundo nunca mais será o mesmo e o com o universo empresarial não será diferente, sairemos diferente após a pandemia, a partir de iniciativas que começam desde agora. O inesperado tem nos impulsionado para aceitar as mudanças, vamos aceitá-la, aprimorá-la e fazer o melhor uso possível dela.