A transformação digital é um processo muito debatido em diversas organizações, principalmente após as mudanças provocadas pela pandemia do COVID19. Trata-se da adoção de operações de negócios integradas com tecnologias digitais, sociais, móveis e emergentes em todas as áreas da empresa. Nos últimos anos, essa digitalização avançou com tudo para os processos de gente e gestão, onde o recrutamento vem sofrendo uma verdadeira mutação através da adoção de processos seletivos inovadores e focados nos profissionais do século XXI.
Segundo estudo recente da Deloitte, 56% das empresas pesquisadas estão redesenhando seus programas de RH para alavancar ferramentas digitais e móveis, isso tudo devido ao impacto gerado pela quarta revolução industrial, também conhecida como 4.0, que acontece após três processos históricos transformadores. A primeira marcou o ritmo da produção manual à mecanizada, entre 1760 e 1830. A segunda, por volta de 1850, trouxe a eletricidade e permitiu a manufatura em massa. E a terceira aconteceu em meados do século 20, com a chegada da eletrônica, da tecnologia da informação e das telecomunicações. Hoje tudo é flexível, sendo a necessária a inovação até mesmo em gigantes como a Total, uma das maiores empresas de produção de energia do planeta.
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Em um mundo tão flexível, o recrutamento de estagiários tem se mostrado como uma ótima estratégia para a transformação cultural de empresas mais tradicionais. Um dos maiores impactos que estagiários causam em times é a novidade que eles representam. Jovens talentos atraídos por metodologias inovadoras de recrutamento costumam chegar em empresas com proposições também inovadoras.
E é por esse motivo que grandes empresas têm apostado muito em programas de estágio adequados para os talentos do novo mundo. “Uma boa empresa com um bom programa de estágio é um caminho de mão dupla. Ela é boa para o estagiário e também para a própria empresa”, revela Rodrigo Pádua, VP Global de Gente e Gestão da Stefanini Brasil, uma multinacional brasileira com 32 anos de atuação no mercado, que investe em um completo ecossistema de inovação para atender as principais verticais e auxiliar os clientes no processo de transformação digital.
A Total aceitou o desafio de digitalizar o seu processo de recrutamento e seleção de estagiários ao divulgar suas vagas em uma proposta inovadora. As oportunidades estão disponibilizadas no board da alma, uma plataforma de vagas diferenciada desenvolvida pela Startup Academia do Universitário. No board, conteúdos autênticos e humanizados criados junto a marca empregadora são disponibilizados para os talentos interessados. Assim, a empresa se comunica de forma assertiva com os universitários.
Envolver sua empresa em um processo de digitalização pode ser bastante vantajoso e diversas são as opções disponíveis. 33% das equipes de RH pesquisadas pela Deloitte estão usando plataforma de inteligência artificial (AI) para fornecer soluções de RH, algumas em destaque no mercado brasileiro são a Gupy, que lida também com vagas efetivas, e a própria Academia do Universitário, especializada no nicho de jovens estagiários. Existem até mesmo as empresas que criam ativamente seus aplicativos para oferecer serviços de RH, representando 41% dos negócios pesquisados.
O mais importante de tudo é envolver as pessoas ativamente no processo de digitalização, priorizando a mudança de cultura e o compartilhamento de ideias entre os colaboradores e os estagiários do time. “Todo o processo de transformação digital passa pela transformação das pessoas” complementa Rodrigo Pádua, “Se você não tiver um time com um mindset de crescimento, com um mindset adaptado para essas mudanças, a coisa não acontece.”
A transformação digital é um passo extremamente estratégico para empresas que querem se manter lucrativas nos novos tempos pois a gestão aplica os equipamentos, as ferramentas e os conhecimentos certos para que o negócio atinja lucros maiores. Se esse processo de mudança cultural for feito da maneira correta, a tecnologia digital pode aumentar a eficiência ao reduzir os custos e aumentar a agilidade, além de envolver nos processos estratégicos os talentos mais engajados dentre os disponíveis no time.