Há dois anos convivemos com o uso de máscaras, distanciamento social e o home office. Com as atuais flexibilizações, especialmente no Brasil, já se começa a discutir a modalidade híbrida de trabalho, que chega para mudar as relações entre empresas e funcionários, diminuindo distâncias físicas por meio da presença social no trabalho.
Antes da pandemia, o sistema remoto de trabalho era utilizado em alguns setores, como o de Tecnologia da Informação (TI), mas a sua popularização sofria resistências por conta da perspectiva conservadora e cultural de determinadas indústrias e sociedades, da necessidade de adaptação dos mercados e da obrigatoriedade legal do trabalho presencial em áreas como a da saúde. O que era uma alternativa para poucos, porém, passou a ser visto como uma solução economicamente viável e de produtividade comprovada e sustentável em vários setores da economia. Assim, a modalidade remota ganhou corpo e no momento relativo de controle da pandemia, está sendo substituída pelo modelo híbrido em algumas organizações.
Desafios no mundo “pós-pandêmico”.
“É importante lembrar que, considerando a modalidade como já existente antes da pandemia, também as contraposições e os dilemas deste formato de trabalho faziam parte das empresas que optavam por esta modalidade de emprego”, afirma Gustavo Luis Marcolino, coordenador de vendas do atendimento corporativo do Senac São Paulo.
Para ele, nesse modelo de trabalho pós-pandêmico, a liderança passa a ter desafios complementares, tendo inclusive que administrar as diferenças que possam surgir no ambiente híbrido, sabendo identificá-las, potencializando os relacionamentos entre pares, provocando uma colaboração mais efetiva e aumentando o desempenho das equipes.
“No caso de líderes e gestores, principalmente no mundo “pós-pandêmico” – ou de controle da pandemia -, um grande desafio foi aprender a trabalhar com a gestão de times à distância, ou ainda, com a gestão de conflitos ou atividades de team building sem a presença física, tentando desenvolver o que especialistas chamam de presença social. Outro dilema está nos processos seletivos à distância, com o desafio da ausência de leitura corporal e psicológica apropriada dos candidatos, devido à ausência de uma conversa ou vivência mais próxima entre entrevistado e entrevistador’, acrescenta o especialista.
Produtividade no trabalho híbrido
O trabalho híbrido não para de crescer na estratégia de operação das grandes empresas e os funcionários têm percebido a alternativa como extremamente positiva, destacando a economia de tempo em função do deslocamento, a segurança de diminuir as chances de contágio da doença, uma rotina mais participativa com os familiares, além da flexibilidade de horário. É o que afirma a pesquisa da IDC Brasil, a pedido do Google Workspace, na qual 900 funcionários de grandes empresas brasileiras de diversos setores e tamanhos foram consultados.
Atualmente, há ferramentas que podem ajudar nesse novo contexto, como o Senac Carreiras, que apoia o empresário brasileiro no processo seletivo de vagas oportunas, convidando formandos ou estudantes já formados a participarem de uma plataforma totalmente gratuita, na qual empresa e candidato inserem informações e, com apoio de um sistema, encontram convergência entre vaga e perfil do candidato para então partirem para o momento de testes ou entrevistas.
Entretanto, é preciso ressaltar que a liderança assume papel fundamental no sucesso ou no fracasso da implementação do formato híbrido. “A condução do processo à distância requer um modelo de liderança mais flexível, que proporcione autonomia e suporte aos liderados, porém sem perder o controle e a supervisão de processos e resultados. Por isso, o investimento no desenvolvimento de lideranças tem se tornado ainda mais importante, assim como a Educação a Distância (EAD) tem sido fundamental para a formação de um público que não tem mais tempo para o deslocamento presencial”, finaliza o coordenador de vendas do Atendimento Corporativo do Senac São Paulo.
Atendimento Corporativo do Senac São Paulo
Organizações públicas, privadas e do terceiro setor contam com a expertise do Atendimento Corporativo do Senac São Paulo no desenvolvimento de soluções educacionais customizadas alinhadas aos objetivos estratégicos de cada umas delas, nas modalidades presencial e a distância. A instituição já capacitou mais de 970 mil profissionais em cerca de 7,8 mil organizações. Dentre os destaques estão os projetos que já desenvolvemos para mais de 350 prefeituras no Estado de São Paulo.
Reconhecido pelas organizações, o Senac São Paulo conquistou 19 vezes o prêmio Top of Mind de RH na categoria Treinamento e Desenvolvimento e por 10 vezes os prêmios Melhores Fornecedores para RH e Fornecedores de Confiança.
Organizações interessadas em conhecer mais sobre as soluções desenvolvidas pelo Atendimento Corporativo podem entrar em contato por telefone: 0800 707 1027 e pelo site.