A Heach Recursos Humanos realizou uma pesquisa com mais de 600 empresas do Brasil, com o intuito de observar a tendência no congelamento de planos de aumento de remuneração e na revisão de políticas de salários. Segundo Paulo Elcio Teixeira, CEO da companhia, a pesquisa tem como objetivo prever comportamentos futuros do mercado, para que as atuações estratégicas de Diretores, Gestores e RH possam ser refinadas e ajustadas com o cenário econômico previsto.
Segundo resultados da pesquisa, 72% dos diretores que foram questionados sobre aumento de salários dos funcionários, informaram que pretendem seguir apenas com o aumento legal definido nos acordos coletivos de trabalho ou seguir os aumentos compulsórios definidos pelo governo. Já, 20% deles disseram que estão estudando a viabilidade de proporcionar algum tipo de ganho real para os colaboradores. As outras companhias ainda não pensaram a respeito ou não preferem opinar sobre o assunto.
Porém, os resultados são um pouco diferentes quando o assunto abordado foram as mudanças nas políticas de remuneração. Das mais de 600 empresas participantes, 74% concluíram que têm planos de reestruturas as áreas de remuneração e pensam em desenvolver programas mais flexíveis que valorizem a meritocracia.
Ao serem questionadas sobre a mudanças nas estruturas de benefícios, 64% das empresas pretender fazer ajustes nos seus modelos de benefícios, que variam desde criar cestas flexíveis e prestar auxílios para funcionários que estão em home-office, como, por exemplo, oferecer internet de qualidade e auxílio na conta de luz.
Por fim, as empresas também responderam se pretendem reorganizar as estruturas, reduzir, aumentar ou manter o número de colaboradores e 79% delas informaram que pretendem revisar as estruturas e analisar a criação, extinção ou junção de determinadas áreas.
Para o CEO da Heach Recursos Humanos, o mundo empresarial está passando por uma transformação nunca visto antes na história e isso tem impactado no comportamento, não só das empresas, mas também de seus colaboradores. “As empresas precisam se adaptar rapidamente para poder sobreviver e até aproveitar as oportunidades que todas essas mudanças estão gerando e a mesma regra vale para os empregados, que precisam correr para buscar qualificações técnicas e comportamentais e desenvolver habilidades como flexibilidade, learning agility, inteligência emocional e resiliência”, finaliza Teixeira.
https://youtu.be/a-yM1e4feOc