Descubra como melhorar a retenção de talentos com dados revelados por pesquisa da Pin People e impulsionar o crescimento da sua empresa
Um novo estudo da Pin People, uma empresa HR Tech que monitora a experiência dos colaboradores, revelou que quase 40% do turnover nas empresas ocorre entre os funcionários no primeiro ano de contrato. Segundo a pesquisa realizada em 2022 com mais de 8 mil funcionários, 37,4% dos funcionários que deixaram seus empregos fizeram isso no primeiro ano na organização.
O CEO da Pin People, Frederico Lacerda, argumenta que o processo de saída de um funcionário é tão crucial quanto o processo de entrada, principalmente no mundo dos negócios altamente dinâmico de hoje. De acordo com Lacerda, “um desligamento, voluntário ou não, costuma ser a última impressão que um colaborador leva da sua experiência na empresa, podendo prejudicar ou reforçar uma relação que foi construída ao longo dos anos”.
A pesquisa identificou cinco erros comuns que contribuem para alta rotatividade de funcionários. Primeiro, muitas empresas aceitam a alta rotatividade entre os novos contratados como norma, negligenciando o impacto negativo que a falta de experiências positivas pode ter na imagem e cultura da organização.
Em segundo lugar, as empresas tendem a supervalorizar o papel da remuneração na retenção de talentos. O relatório “Panorama da Experiência do Colaborador 2023” aponta que a remuneração é apenas o terceiro fator mais importante para desligamentos voluntários. A busca por oportunidades de aprendizado e crescimento é mais valorizada, sugerindo que as empresas devem investir mais no desenvolvimento de seus colaboradores.
Outro erro comum é subestimar a importância do engajamento dos novos contratados. Segundo o especialista em performance Don MacPherson, “novos funcionários não chegam às empresas já engajados, mas sim entusiasmados”. Portanto, é crucial focar no engajamento desses funcionários desde o início.
Quarto, muitas empresas acreditam que é mais barato substituir um colaborador do que reter um talento. No entanto, pesquisas sugerem que substituir um funcionário custa entre 50 e 60% do seu salário anual, tornando mais econômico investir no desenvolvimento e retenção de talentos.
Por último, algumas empresas negligenciam o desenvolvimento do colaborador, considerando-o não essencial para o negócio. Lacerda argumenta que o desenvolvimento da equipe é crucial, com gestores podendo contribuir através de treinamento on-the-job, feedback contínuo e acesso a portais de conhecimento. “A aprendizagem leva ao trabalho eficaz e eficiente”, conclui Lacerda.