A sustentabilidade entrou definitivamente na agenda dos grandes investidores do mundo, que estão cada vez mais condicionando suas decisões de investimento à incorporação pelas empresas de aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). Embora seja um conceito bastante difundido na Europa e nos Estados Unidos e tenha sido introduzido no Brasil há mais de uma década, o ESG somente agora começa a ser aplicado em larga escala pelas empresas brasileiras, nos mais diversos campos da gestão corporativa.
Uma das áreas em que o ESG vem sendo bastante empregado como parte das práticas operacionais e administrativas é a de recursos humanos. Analistas de mercado apontam a adoção do conceito de ESG no RH como reflexo não só da necessidade de mudança da cultura das empresas e do comportamento de suas lideranças e funcionários, mas também de uma preocupação social.
“Tanto do ponto de vista operacional quanto de processos, o RH vem passando por uma grande transformação, inclusive para se adequar às mudanças trazidas pela nova legislação trabalhista. E a inclusão da agenda ESG está exigindo agora das empresas um novo passo na evolução para garantir a boa governança corporativa”, observa Rafael Morales, diretor da TBL Manager, empresa especializada em soluções de business intelligence de sustentabilidade.
Na avaliação de Morales, para atender a todas as diretrizes da agenda ESG, inclusive na área de RH, é imprescindível que a empresa disponha de uma plataforma digital para que possa gerenciar, rastrear e relatar dados e estratégias ESG. “A implementação de um sistema de gerenciamento ESG tornou-se um pré-requisito para qualquer empresa que queira receber financiamento de instituições ou investidores.”