Hugo Godinho, CEO da Dialog, destaca o papel crucial da Comunicação Interna na promoção da saúde dos colaboradores, possibilitando uma análise detalhada de comportamentos e indicadores.
A Comunicação Interna (CI) já não é mais vista apenas como o canal de disseminação de informações dentro das empresas. Atualmente, ela desempenha um papel estratégico, integrando pessoas, estimulando a participação ativa dos colaboradores e servindo como um termômetro do clima organizacional. E, ao falar sobre clima organizacional, abordamos temas essenciais como produtividade, engajamento e, especialmente, bem-estar corporativo.
Hugo Godinho, CEO da Dialog, uma HR Tech líder em Comunicação Interna e engajamento no Brasil, traz uma reflexão pertinente ao conectar a saúde dos colaboradores com a eficácia da Comunicação Interna. “Muitas empresas limitam suas ações à conscientização sobre datas importantes do calendário nacional, como as campanhas do Janeiro Branco, Outubro Rosa ou Novembro Azul. Embora essas iniciativas sejam cruciais, elas têm um impacto limitado e não se traduzem em políticas de bem-estar de longo prazo”, comenta Godinho.
Segundo o CEO, é fundamental que as empresas monitorem continuamente o comportamento dos colaboradores por meio da Comunicação Interna e de iniciativas coordenadas pelo setor de RH. Com uma análise de dados qualificada, as organizações conseguem obter diagnósticos precisos sobre o bem-estar dos funcionários, permitindo que os gestores identifiquem áreas de melhoria e promovam um ambiente de trabalho mais saudável e engajado.
Diante desse cenário, Hugo Godinho compartilha cinco estratégias para que a Comunicação Interna e a liderança possam contribuir efetivamente na construção de um ambiente de trabalho que priorize a saúde do colaborador:
1. Proatividade na Informação:
As empresas devem adotar uma postura proativa, acompanhando a jornada dos colaboradores dentro da organização e abordando temas relacionados à saúde. “É essencial facilitar a identificação de sintomas e disseminar informações sobre prevenção e tratamento”, enfatiza Godinho.
2. Envolvimento de Líderes e Gestores:
Líderes e gestores devem ser aliados fundamentais no fluxo da Comunicação Interna, tanto na entrega de informações quanto no estímulo ao engajamento das equipes. “Estudos indicam que colaboradores engajados são menos propensos a relatar estresse no trabalho, reforçando a importância de investir nessa área”, argumenta o CEO.
3. Fortalecimento da Cultura Organizacional:
Para Hugo, é crucial promover uma cultura de apoio, onde os funcionários se sintam seguros para discutir questões de saúde sem medo de estigmatização. “A Comunicação Interna e o RH devem conscientizar os gestores sobre a importância do acolhimento adequado”, ressalta.
4. Monitoramento do Clima Organizacional:
A Comunicação Interna e as lideranças precisam identificar sinais de estresse, sobrecarga ou depressão nas equipes. “A falta de engajamento geralmente reflete insatisfação ou desmotivação, e reconhecer esses sinais é o primeiro passo para solucioná-los”, afirma Godinho.
5. Análise do Comportamento dos Colaboradores:
As estratégias mais eficazes são aquelas baseadas em uma análise minuciosa de dados e indicadores. “É essencial avaliar se os colaboradores estão felizes, engajados e produtivos, pois essas respostas são indicativas da saúde organizacional”, diz o CEO.
Para Godinho, quando a comunicação é bidirecional e o desenvolvimento dos colaboradores é apoiado pela empresa, é possível entender as necessidades do público interno mesmo sem perguntar diretamente. “A escuta contínua fornece ferramentas robustas de análise de sentimentos, permitindo que a organização capture insights profundos sobre as experiências dos colaboradores em diferentes canais”, explica.
Concluindo, a saúde do colaborador está diretamente vinculada à participação ativa da empresa na construção e implementação de políticas de bem-estar. “Empresas que utilizam plataformas de Comunicação Interna, como a Dialog, que permitem uma análise qualificada de indicadores e comportamentos, conseguem identificar gatilhos, prevenir situações de estresse e tratar o desengajamento dos colaboradores, seja ele causado por questões pessoais ou profissionais”, finaliza Hugo Godinho.