Não menos que 202 anos – esse é o tempo necessário para eliminar por completo as diferenças nas oportunidades econômicas entre eles e elas, incluindo salário. A conclusão é de um estudo recente do Fórum Econômico Mundial e alerta a comunidade empresarial sobre a urgência de tomar medidas que incentivem o ingresso e a ascensão de mulheres no mercado de trabalho. Atenta a esse cenário e com forte cultura inclusiva, a Schneider Electric, líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação, reforça, no Mês da Mulher, seu compromisso de contratar talentos femininos e anuncia que 100% dos seus presidentes de países aderiram aos sete Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs).
Considerando os países da América do Sul em que a Schneider opera (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Peru e Equador), são mais de 50 vagas, e a empresa faz questão de deixar claro seu interesse em atrair mulheres para o staff, especialmente em Engenharia e Tecnologia. Na região, as mulheres correspondem a 35,7% do total de colaboradores, mais do que em 2018 (33,5%), e a 43,5% das novas contratações, acima da meta estipulada (40% até 2020). Mais: cumprindo a meta anunciada exato um ano atrás, a companhia zerou a diferença salarial entre gêneros em cargos semelhantes na América do Sul em 2018 – há, inclusive, um budget dedicado a sanar eventuais novas ocorrências.
Pesquisas apontam que, no geral, mulheres ficam mais tempo estudando, mas têm menos oportunidades de alcançar posições de liderança. Quando se trata de Ciências Exatas, o déficit de mulheres é ainda maior, e poucas acabam ingressando na indústria. “Nosso esforço é para mudar essa realidade, até porque a Quarta Revolução, a IoT (Internet das Coisas) e mais fortemente a IIoT (Internet Industrial das Coisas) exigem habilidades e profissionais diferentes”, pondera Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para América do Sul. Estudos mostram que, quando grupos formados por pessoas com gênero, origem, experiência e formação distintas trabalham juntos, há aceleração da inovação, maior engajamento dos colaboradores e melhor resultado econômico.
Em 2015, a Schneider Electric se tornou um dos dez defensores corporativos do Impact 10x10x10, da ONU Mulheres, um grupo de empresas, universidades e governos que atua em políticas de gênero. De lá para cá, dezenas de milhares de colaboradores assinaram a petição on-line e juntaram-se ao movimento #HeForShe, programa da ONU Mulheres e do Pacto Global que incentiva homens e meninos a agir contra as desigualdades negativas enfrentadas por mulheres e meninas. Além disso, a companhia é, desde 2016, signatária dos WEPs – agora com o envolvimento de 100% dos seus presidentes de países. A iniciativa da ONU Mulheres e do Pacto Global traz um conjunto de orientações para que as organizações ofereçam oportunidades iguais a eles e elas.
“A equidade de gêneros deve estar na agenda do CEO. Jean-Pascal Tricoire, nosso presidente e CEO global, que é um grande embaixador das nossas ações sociais e integra a diretoria do Pacto Global das Nações Unidas, está fortemente envolvido em programas e metas relacionados a esse tema. Líderes em nosso nível devem seguir seu exemplo; na verdade, ele garante que toda a liderança faça o mesmo”, declara Segrera.
Programas para o público interno
Em 2012, a Schneider Electric deu início à sua estratégia global pela diversidade e inclusão, com e-learning para gender balance. Até hoje, 2 mil pessoas já fizeram esse webcurso. Em 2015, outro importante passo foi dado: treinamento de viés inconsciente. Por atividades interativas e simulações, a empresa ajuda as pessoas a identificar preconceitos ocultos e a detectar situações em que o viés influencia a tomada de decisão e prejudica a organização, os colaboradores, os negócios e a sociedade em geral. Cerca de 100 altos executivos da América do Sul viveram essa experiência, e, nos próximos anos, todos os colaboradores serão treinados presencialmente e terão a versão digital disponível.
“Homens e mulheres, é claro, têm características distintas e complementares, mas devem receber as mesmas oportunidades de desenvolvimento. Isso é inquestionável. Sou pai de cinco meninas; eu mesmo não só desejo, mas também trabalho para um futuro em que as discussões sobre habilidades, talentos, promoções e rendas passem longe da questão de gênero”, afirma Rafael Segrera.
Há outros programas a favor da cultura diversa e inclusiva. É o caso da Mentoria: colaboradores homens e mulheres trocam experiências, conhecimentos e pontos de vista, sempre com o intuito de apoiar o crescimento profissional de mulheres talentosas. Também são desenvolvidos programas de contratação e de acesso a cargos de liderança que envolvem mulheres, LGBT, raça e gerações.
Vale mencionar ainda que a companhia possui políticas de licença maternidade e de acompanhamento de gestantes. Há um planejamento de atividades – que inclui flexibilização da jornada e home office – antes e depois da licença. Por fim, a Schneider tem um programa de Responsabilidade e Ética que garante uma maneira segura de os colaboradores denunciarem discriminação, assédio ou tratamento injusto.
Prêmios recentes
A Schneider Electric foi incluída na lista 2019 da Fortune das Empresas Mais Admiradas do Mundo, mantendo a quinta posição na indústria de eletrônicos pelo segundo ano consecutivo. A líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação também está no Índice Bloomberg de Igualdade de Gêneros 2019, reforçando, mais uma vez, seu compromisso e progresso em relação à igualdade de gêneros e inclusão em todas as unidades do Grupo.
Adicionalmente, a empresa comemora estar entre as quatro organizações a receber o prêmio The Catalyst, que reconhece abordagens organizacionais inovadoras com resultados comprovados e mensuráveis com relação ao progresso das mulheres pela inclusão no local de trabalho. A conquista é fruto do trabalho holístico da Schneider Electric Índia para atração e retenção de mulheres.
No Brasil, a Schneider está entre as 150 Melhores Empresas para Trabalhar 2018, da revista Você S/A, e é campeã do Prêmio Cebds de Liderança Feminina 2018, pelo projeto Diversidade e Inclusão Total.