Atualmente, as empresas têm investido na promoção e na retenção de funcionários, principalmente em cargos de gerência e direção
O agronegócio é um setor determinante na economia do Brasil. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor, no ano passado, foi um dos principais combustíveis para o crescimento da economia e, sozinho, avançou 13% frente a 2016. Esse desempenho levou a um incremento de quase R$ 300 bilhões no PIB brasileiro.
Diante desse cenário, o agronegócio se consolidou como um dos principais setores empregadores do País, não somente em na produção rural, mas também na indústria, com cargos de níveis superiores, como gerentes e executivos.“Em relação as áreas da indústria, encontramos uma busca presente nas áreas comercial, estratégica, marketing e em posições de liderança técnica e comercial, principalmente para startups do segmento que tem iniciado operações no Brasil”, explica Mariana Lucena Scheddin, diretora de Desenvolvimento de Negócios Comerciais da Human Search.
Segundo Mariana, para as posições executivas, os perfis com boa experiência técnica, inovadores e com visão estratégica são os mais requisitados. Para as posições de base da pirâmide, procura-se profissionais que saibam executar as funções e planejar o crescimento da indústria nos próximos anos.
Para a cliente da Human Search, a Plant Health Care, fornecedora de produtos naturais para a indústria agrícola, a expansão do agronegócio trouxe o crescimento na folha de pagamento das empresas.
“Desde 2008, o setor não passa por crises. Esse ciclo próspero do agronegócio no Brasil não era usual, já que setor sempre foi impactado por oscilações da economia. Atualmente, as empresas têm investido na promoção e na retenção de funcionários, principalmente em cargos de gerência e direção”, ressalta Rodrigo de Miranda, diretor Brasil da Plant Health Care.
De acordo com Miranda, o mercado procura dois tipos de profissionais. “As grandes empresas seguem formatos mais tradicionais, na contratação de perfis mais restritos às suas funções. Já as médias e pequenas empresas buscam candidatos com um espírito empreendedor, com habilidades abrangentes, multifacetado e que não consume o status do corporativismo”.