Atualmente, a Indústria 4.0 é considerada um propósito entre nações, onde os principais países envolvidos são: Alemanha, Reino Unido, Japão e Estados Unidos. Cada país é responsável e colabora por uma etapa dessa indústria do futuro, isso não quer dizer que outros países não possam participar, ou que essas atividades são selecionadas para cada país, é apenas o ponto forte de cada nação que sente vontade em participar desse projeto.
A Alemanha já possui as smart manufacturing, o Japão é conhecido pela sua robotização, o Estados Unidos é responsável pelo gerenciamento de informações, a big data, e UK chama atenção pelas estratégias em alinhar toda a indústria digital.
A indústria 4.0, também conhecida como a 4ª revolução industrial, não vai simplesmente ocorrer de um dia para o outro, há fases de maturação, e a primeira é Computarizar (palavra que ainda não existe no português, mas significa transformar tudo o que é analógico em digital) sendo que os pilares da Indústria 4.0, como: Internet das coisas (IoT), tecnologia 3D, armazenamento na nuvem, cyber segurança, sistemas de integração, realidade aumentada, gerenciamento de informações, robôs e simulação.
Mas o que pode acontecer com os empregos quando tudo for automatizado?
Assim como nas revoluções passadas, há uma preocupação constante com a perda dos empregos, e na 4ª revolução industrial não será diferente, alguns postos de trabalho irão acabar para novos surgirem. Porém atualmente, temos uma vantagem comparada às demais revoluções, temos a chance de nos prepararmos.
Samuel Bloch da Silva atua em projetos envolvendo a tecnologia RFID, Manufatura & Logística Digital e Manufatura Aditiva. Em uma de suas palestras sobre as fases da Indústria 4.0, apresentou uma pesquisa cujo o título era “Quão suscetíveis são os empregos a computarização” e através de gráficos foi fácil perceber quais empregos vão acabar e quais vão continuar.
De uma forma simples, é possível descobrir isso da seguinte forma: Se em seu trabalho atual você desempenha as seguintes funcionalidades, fique tranquilo seu emprego está seguro: inteligência social; percepção e manipulação e criatividade.
Porém, se seu trabalho demanda esforço repetitivo e não explora sua capacidade criativa e de inovação, está na hora de se desenvolver em outras áreas, porque provavelmente seu trabalho pode não mais existir daqui algum tempo. Samuel ainda destacou a seguinte equação estudada: “ Baixo salário + Baixa educação = computarização”.
Separei algumas vantagens em relação a 4ª Revolução Industrial. São elas: a criação de novos modelos de negócios e maior customização aos consumidores; redução de resíduos e economia de energia; otimização do tempo e redução de custos a médio e longo prazo; redução significativa de erros e operações e cadeias logísticas integradas.
Vamos aproveitar a oportunidade que temos de nos prepararmos para a 4ª revolução industrial, a hora é agora! Haverá oportunidades para aqueles que tiverem preparados.
Kauana Pacheco é diretora da assessoria de marketing e comunicação para Comércio Exterior, a ComexLand, e ajuda empresas e profissionais da área a se posicionarem no ambiente digital.