A área de Recursos Humanos tem desafios enormes pela frente. Os últimos anos foram marcados por uma acelerada transformação do mercado de trabalho, com a adoção do home office e de ferramentas digitais por muitas empresas no contexto da pandemia, o que levou a uma reformulação completa do dia a dia em vários departamentos de RH país afora. Agora, em 2022, firma-se a tendência do chamado trabalho híbrido (parte presencial, parte remoto), que lança novos desafios do ponto de vista da gestão de recursos humanos.
Todos esses fenômenos apontam para uma mesma direção: o aumento no volume de dados virtuais trocados entre empresas e colaboradores. Esse tema é de importância vital para a segurança de qualquer empresa, especialmente com a vigência da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que não apenas regulamenta a matéria no país, como prevê multas de até R$ 50 milhões para companhias que não oferecerem tratamento adequado às informações de clientes, candidatos, funcionários e quaisquer indivíduos que mantenham cadastros pessoais em seu sistema.
O tema vem ocupando destaque cada vez maior no debate público. Em 28 de janeiro, por exemplo, celebrou-se o Dia Internacional da Proteção de Dados. Mais recentemente, a promulgação da Emenda Constitucional 115 incluiu a proteção de dados no rol dos direitos e garantias previstos pelo ordenamento jurídico brasileiro. Por isso, na próxima quarta-feira (23), às 8h30, a unico , empresa referência em soluções de identidade digital, promove um encontro com o especialista em RH Filipe Bertocco e a Data Protection Officer, Diana Troper, para discutir à luz da LGPD, como o tema da privacidade vem lançando novos desafios para os gestores.
“O novo cenário de digitalização das relações de trabalho muda sensivelmente o papel do profissional de RH, que passa a ser também um agente em prol da privacidade nas relações entre público e empresa. Cabe a esse profissional, que conhece melhor que ninguém os fluxos de dados da companhia, identificar e reportar oportunidades de otimização de procedimentos em um cenário de mudança tecnológica constante” explica Bertocco, consultor da unico.
Isso se reflete especialmente nos processos de recrutamento e admissão de novos colaboradores. A LGPD determina que as empresas devem coletar dados de candidatos somente para fins específicos – isto é, os dados coletados precisam ter relação direta, por exemplo, com o processo seletivo em que os indivíduos estão inseridos. A nova lei, desestimula a formação de grandes bancos de dados genéricos. Quaisquer informações coletadas no âmbito de um processo seletivo devem ser utilizadas somente para fins de recrutamento.
Além disso, os candidatos devem ser informados da política de privacidade das companhias, que devem ser a mais transparente possível, com informações sobre o tratamento dado às informações pessoais fornecidas por cada indivíduo.
E no processo de contratação à distância, hoje cada vez mais frequente? Para Filipe Bertocco, “é preciso seguir contratando ou retendo talentos, mas priorizando a segurança de seus dados”. Ele cita a ferramenta unico | people que permite admitir um funcionário em até 43 minutos sem a necessidade de qualquer documento em papel. Bertocco explica que sistemas como esse garantem que os documentos digitalizados sejam enviados, recebidos, armazenados, checados e validados por uma mesma plataforma, evitando brechas na segurança. “Isso evita que informações sensíveis passem por canais ou pessoas que não deveriam ter acesso a elas”, completa.
Somente em 2021, o unico | people ,foi utilizado na contratação de 265 mil pessoas em todo o Brasil, em segmentos como: varejo, indústria e saúde. Mas a sua utilização já está presente em diversos outros setores, pois além dos ganhos em segurança e agilidade, há também uma economia de custos e recursos ambientais: nos últimos dois anos, a digitalização de processos de contratação pelo unico | people economizou mais de 3 milhões em folhas de papel, evitando a derrubada de cerca de 780 árvores de eucalipto.
Soluções de admissão digital como essa oferecem caminhos para que as empresas não apenas se adequem às exigências da LGPD, mas, principalmente, para que elas se preparem para o futuro, mirando em desafios da área de segurança que são resultado da digitalização da própria sociedade. O evento do próximo dia 23 irá abordar esses e muitos outros assuntos, destacando o papel do profissional de RH como agente dessas transformações. Seu aperfeiçoamento é condição necessária para que as empresas estejam à altura das novas demandas por segurança e privacidade.
SERVIÇO – Café Digital
LGPD no RH: Quais são as preocupações dos gestores de RH em relação à privacidade?
Convidados: Filipe Bertocco (especialista em RH) e Diana Troper (Data Protection Officer)
23 de fevereiro de 2022, às 8h30
Inscrições: https://bityli.com/pYwGx