A sustentabilidade não é apenas um modismo. O tema está ligado a um senso de obrigação e urgência, válido não somente para questões ambientais, mas também para as relações de confiança e longo prazo com a cadeia de fornecimento. Hoje, mais do que nunca, a busca por práticas que impactem positivamente o meio ambiente, promovam a produção e consumo conscientes e contribuam para o bem-estar da sociedade aumentam o valor da empresa e de sua imagem perante o mercado.
Para garantir um futuro promissor, as empresas precisam ter a sustentabilidade em seu DNA. Isto é, em todas as etapas do processo produtivo, incluindo principalmente a homologação de fornecedores e parceiros. Afinal, não faz sentido realizar negócios com companhias que não tenham a mesma visão sustentável que a empresa busca adotar e vender aos seus clientes finais.
Sustentabilidade nos processos
O Mercado Eletrônico, e-commerce B2B na América Latina, oferece uma série de ferramentas e soluções que permitem que as empresas comecem a adotar a sustentabilidade até mesmo nos processos mais simples. Um exemplo é a Gestão de Contratos, que centraliza todos os acordos de negócios em uma plataforma online e possibilita a diminuição ou, até mesmo, extinção do volume de papéis manuseados diariamente.
Além disso, a assinatura digital — também oferecida pelo ME — torna o processo de validação de documentos mais prático e ágil, pois permite que as empresas economizem recursos ao eliminar a necessidade de sua impressão e armazenamento físico, e de contratação de transporte para deslocar o papel até todos os envolvidos.
Gestão de fornecedores
O processo de gestão de fornecedores envolve diversas técnicas que ajudam a administrar as fontes de fornecimento, seus prazos, preços e entender se elas adotam práticas sustentáveis, éticas e legais. Tudo isso — especialmente na atualidade — é importante para evitar reconhecimento negativo e garantir que a marca não esteja associada a grandes escândalos.
Temos vários casos recentes em que as empresas poderiam ter evitado danos à imagem, caso tivessem feito uma análise completa da empresa terceirizada que estavam contratando. Assim, é importante escolher fornecedores alinhados aos seus valores.
A Tiffany&Co., por exemplo, passou a apresentar toda a jornada de seus diamantes aos consumidores e a seguir um rigoroso processo de escolha dos fornecedores, a fim de que eles estejam dentro das normas do Processo de Kimberley. Ou seja, suas fontes de fornecimento não possuem minas em zonas de conflito, guerras civis e abusos de direitos humanos.
A sustentabilidade do negócio passa também pela forma como a empresa lida com sua cadeia de fornecimento. É preciso entender que escolher parceiros alinhados com o posicionamento da marca é garantir uma imagem limpa perante a sociedade. E, cada vez mais, saber de onde vêm os produtos, como eles são cultivados, extraídos ou fabricados, além de entender quem são as pessoas que trabalham dentro dos parceiros, é indispensável para que o negócio se mantenha saudável e positivamente em evidência.