O conceito de RH digital surgiu com a 4ª revolução industrial e tem como objetivo fomentar mudanças de mindset e comportamento organizacional. No Brasil, a aplicação desse conceito é uma necessidade latente para os profissionais de tecnologia, como aponta a pesquisa Kenoby Trends, que constatou que para 96% desses profissionais, a tecnologia é essencial ou importante para o processo de recrutamento e seleção. No entanto, as empresas ainda não estão preparadas para fazer essa transformação, já que 52% dos entrevistados responderam que o local onde trabalham é pouco digital.
Apesar dos números apontarem para a necessidade de um ambiente corporativo mais digital, durante o trabalho remoto, as empresas precisaram investir ainda mais em ferramentas de automação, como softwares de gestão de pessoas, soluções mobile, ferramentas para unificar as atividades, plataformas de gestão de benefícios e bancos de dados com cadastro digital.
“Os líderes têm a necessidade de se comunicarem mais assertivamente com suas equipes; entenderem como está a saúde mental dos colaboradores; definirem prioridades; serem mais estratégicos e menos operacionais, evitando, dessa forma, problemas com falta de organização, falta de feedback ou de alinhamentos de objetivos”, explica Thiago Gomes, CEO da Smartleader. Para o executivo, essas ferramentas estimulam a liderança a exercer seu papel mesmo no trabalho híbrido ou remoto.
A tecnologia como impulsionadora dos talentos
Com essas otimizações, é possível estimular os talentos que terão muito mais visibilidade e proximidade de seus gestores e isso é feito por meio de avaliações de desempenho, feedback contínuo, gestão de metas e o aprendizado de fato. Dessa forma, o líder consegue proporcionar ferramentas customizadas para as equipes, fazendo também com que seja identificado qualquer gap de desenvolvimento dos colaboradores e trabalhando essa dificuldade dentro do ecossistema, que é um jeito de cumprir a missão do RH com mais impacto e efetividade.
“Ao alinhar os resultados de um RH estratégico com todo o negócio, o profissional se torna ainda mais integrado ao business e consegue elaborar novas ideias para que a empresa cresça”, afirma Gomes. “A digitalização desse setor não é benéfica apenas em uma perspectiva financeira, mas sim para que haja um alinhamento dos objetivos e metas, e a gestão das competências essenciais para essas metas; processos de recrutamento e seleção mais precisos; desenvolvimento dos colaboradores; otimização da comunicação interna; reforço da segurança dos dados corporativos e agilidade das rotinas de Recursos Humanos”, conclui o executivo.