A LG lugar de gente, empresa especializada em tecnologia para a gestão de pessoas, realizou nesta quarta-feira (20/10), o evento on-line ‘Conexões LG – Humanizar com tecnologia: uma nova perspectiva para a gestão de pessoas’, com a participação de diversos convidados nacionais e internacional, para debater o impacto do RH para empresas e seus colaboradores. Dentre eles, o especialista Tom Haak, diretor do HR Institute de Amsterdã, falou sobre tendências atuais e futuras, e a maneira como as companhias podem utilizá-las a fim de obter resultados mais eficientes e duradouros.
Para Haak, a crise de covid-19 serviu como acelerador de tendências do setor, com o uso constante de tecnologia no ambiente de trabalho e o autogerenciamento de tarefas, além de levantar questões como a gestão de pessoas pode reinventar processos antigos e implementar novas ações dentro das organizações. Para o especialista, uma tendência de longo prazo, que requer atenção das companhias, é a utilização de um propósito concreto e com margem para visões internas e externas, com o compromisso de assumir a responsabilidade dessa proposta com os clientes.
O palestrante também explicou a importância das companhias direcionarem a atenção para as necessidades, desejos e competências individuais de seus colaboradores, e como utilizar de tecnologia para personalizar processos e torná-la adaptativa ao usuário. Haak comentou sobre a relevância das organizações se ajustarem a rapidez e a agilidade de métodos digitais, com intuito de melhorar experiências e processos, como: recrutamento, treinamentos e desenvolvimentos de colaboradores. “Não é só tecnologia, é também interação humana. O cenário geral desse evento é como tornar as empresas mais humanas usando tecnologia, para entender pessoas, personalizar e adaptar o que é oferecido a elas, levando em consideração necessidades e desejos pessoais”, explicou Haak.
Outro tópico apresentado foi sobre as competências individuais. Para Tom Haak, as companhias olham para os cargos a serem preenchidos ao invés de as habilidades necessárias para a realização da tarefa. “As habilidades são a base principal. Ajuda muito mais olhar para elas do que apenas para os cargos. Com elas, é possível aproveitar melhor o potencial das pessoas”, comentou. Haak finalizou sua apresentação citando a importância de dividir o RH em três partes: operação – com intuito de gerir a gestão de pessoas; o setor estratégico – utilizado para encontrar problemas e arquitetar soluções; e o sucesso das pessoas, a fim de ajudar os colaboradores a evoluírem.