Escolher o nosso próprio caminho torna a jornada genuinamente autêntica.
Por Graziele Piva, Colunista Mundo RH e Fundadora da Youniq RH
Você é uma pessoa boa em fazer escolhas?
Tomar decisões acertadas vai além de simplesmente escolher; envolve honrar nossos desejos e refletir sobre os diferentes caminhos possíveis, mantendo-se aberto aos aprendizados e surpresas que o futuro pode trazer. Embora a vida seja repleta de perdas, ela também nos oferece inúmeros ganhos. A essência de escolher está em abrir mão de algo para apostar no que está por vir, sabendo que não há garantias.
Há um ditado que diz que, para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve, por isso, escolher nossa própria direção faz com que a jornada seja verdadeiramente autêntica. Toda nossa vida é moldada pelos resultados de nossas escolhas, e isso pode parecer assustador. Decisões, por menores que sejam, têm o poder de alterar nossa trajetória e trazer resultados inesperados. As escolhas nos impulsionam para a ação, enquanto a ausência delas pode nos levar à estagnação e ao arrependimento. Lembre-se: não tomar uma decisão também é uma escolha.
Ouvir sua intuição e seu coração é crucial para fazer boas escolhas. Esses elementos, combinados com autoconhecimento e coragem, formam a base de decisões bem-sucedidas. Nossas escolhas refletem quem somos e nossa visão do mundo. Elas são influenciadas por nossas experiências passadas e nossos desejos para o futuro. Quanto mais nos entendemos, mais qualidade terão nossas escolhas e quanto mais nos conhecemos, mais confiantes nos tornamos, resultando em decisões mais conscientes e assertivas. Esse processo de autoconhecimento exige paciência, erros, acertos, aceitação e compreensão. Escolher também significa aceitar perdas, pois ao optar por algo, deixamos outras possibilidades para trás, onde só será possível saber se vai dar certo, fazendo tentativas.
Nossa intuição é a bússola que guia nosso coração, indicando caminhos que ressoam com nossas motivações e paixões. A responsabilidade, por sua vez, equilibra o racional e o emocional nas nossas escolhas. Muitas vezes, é preciso coragem para agir, mesmo com medo. As dúvidas, o medo e as incertezas sempre estarão presentes, mas assumir riscos e seguir o coração nos ensina a confiar mais em nós mesmos, sem depender das respostas e validação dos outros. Claro que é importante ouvir as opiniões de amigos e pessoas de confiança, mas não devemos cair na armadilha de sempre tentar agradar os outros, muitas vezes nos esquecendo de nós mesmos.
Seguir o coração não significa agir impulsivamente sem planejamento, mas também não devemos esperar pelo momento perfeito, pois ele não existe e torna as coisas um tanto utópicas. Quando o medo surgir para uma tomada de decisão, pergunte a si mesmo: isso me fará bem? Qual caminho me trará felicidade? Qual deles me aproximará de quem eu sou e do que quero para minha vida?
Portanto, honre seus desejos, esteja aberto ao aprendizado, confie na sua intuição e tenha coragem para tomar decisões que alinhem sua vida com quem você realmente é. As escolhas são a soma de quem somos e como vemos o mundo, e elas moldam nosso caminho para o futuro.