Maximize o potencial do seu 13º salário: Dicas de especialistas para uma gestão financeira inteligente!
À medida que o final do ano se aproxima, muitos brasileiros aguardam ansiosamente o recebimento do 13º salário. Este benefício, além de ser um alívio financeiro, representa uma oportunidade única para organizar as finanças e evitar o endividamento – um desafio enfrentado por 78,5% das famílias no Brasil, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Mario Kuniy, professor e especialista em Ciências Contábeis do Centro Universitário Braz Cubas, compartilha estratégias valiosas para otimizar o uso deste recurso. Se você está endividado, a prioridade deve ser a quitação ou renegociação dessas dívidas, especialmente as mais onerosas. Para quem busca estabilidade, é vital lembrar dos tributos e despesas do início do ano, como IPVA, IPTU, e custos com educação.
Para aqueles que planejam usar o 13º em compras de final de ano ou viagens, é crucial planejar cuidadosamente. Kuniy aconselha a comparar preços e condições para garantir um consumo responsável, sem exceder o valor recebido.
Além disso, o especialista enfatiza a importância do planejamento financeiro a longo prazo. Investir o 13º em opções como poupança, CDBs ou outros fundos pode ser uma jogada inteligente. Contudo, para uma rentabilidade superior à inflação, ele sugere investimentos de risco intermediário ou alto, como ações, Fundos Imobiliários, ou títulos públicos como o Tesouro Direto. Para investimentos de longo prazo, alternativas isentas de Imposto de Renda como CRAs, CRIs e debêntures incentivadas são opções a considerar.
Kuniy ressalta a importância de escolher investimentos alinhados ao seu perfil e prazo de resgate, e sugere explorar as ofertas dos bancos digitais, que podem oferecer melhores condições que os tradicionais.
Por fim, ele lembra que todos os ganhos além do salário, como o 13º, férias e horas extras, devem ser geridos com consciência. Pensar no longo prazo e manter uma reserva financeira não só assegura melhores rendimentos nos investimentos, mas também protege contra a necessidade de empréstimos futuros.