Por Maria Ester Domingues de Oliveira – Diretora de Recursos Humanos da RB, empresa especializada em gestão de benefícios corporativos
Carreira. Algo que todos, em algum momento, terão que escolher e enfrentar. Mas é algo realmente fácil de acertar? De um modo geral, temos que fazer esta escolha ainda muito jovens, assim, como saber se esta é a decisão certa para nossa vida profissional?
Na realidade, é mais comum do que se imagina a insatisfação e infelicidade de pessoas em suas posições de trabalho. Passamos, em nossa vida, por altos e baixos, momentos de dúvidas e incertezas. Começamos nossas carreiras muito cedo e muitos de nós sem ter, nem ao menos, noção do que temos aptidões ou do que realmente gostamos de fazer. Milhares de pessoas passam por isso no mundo.
A maior parte de nossas vidas é passada dentro de nosso trabalho, e fazer algo em que não nos sentimos felizes, satisfeitos ou que não nos completa, dia após dia, ano após ano, pode parecer uma tortura.
A insatisfação no trabalho decorre de diversas questões. As pessoas aceitam um emprego em que não se identificam, por necessidade, por vontade de mudar de carreira, ou que talvez tenham se cansado de suas carreiras atuais, ou quem sabe por um erro na escolha da carreira, ou, até mesmo, por questões financeiras.
Como consequência, a insatisfação, a desmotivação, a perda de produtividade e até mesmo questões emocionais. Sem dúvida, a realização profissional, é uma parte fundamental em nossas vidas.
A RB, focando no bem-estar de nossos colaboradores e com o compromisso em servir com excelência nossos clientes, tem um programa de recrutamento interno, dando oportunidades de mudança de carreira, não só de crescimento vertical, como movimentações para outras áreas da empresa.
Para isso, o RH possui um mapeamento completo das competências comportamentais e das habilidades necessárias para cada posição que temos na RB. Desta forma, fazemos a seleção de maneira mais assertiva, pois temos conhecimento do perfil comportamental de cada colaborador, que é feito ao menos uma vez ao ano, por meio de ferramentas para testes de perfis comportamentais mais apropriados do mercado, assim como avaliações de desempenho, o que nos possibilita avaliar as habilidades e performance de cada um.
Com a engenharia de cargos, entendemos perfeitamente o que a vaga exige, e ao matriciarmos estas informações, nos possibilita uma tomada de decisão muito mais assertiva e com maiores chances de sucesso para todos os envolvidos.
Ao iniciarmos um processo de recrutamento e seleção, fazemos um anúncio com os detalhes da vaga em nossa comunicação interna. Isso oferece ao colaborador a possibilidade de se candidatar à determinada posição, pois damos prioridade à nossa “prata da casa”. Um minucioso trabalho de seleção é feito para acertarmos a pessoa à posição.
Com essas informações, as chances de errarmos nestas movimentações, e de incorrermos em erros de afinidades, são muito menores, aumentando as possibilidades de melhores desempenhos, maior satisfação no trabalho por parte do colaborador, melhora na segurança e autoestima do profissional, o que propicia uma melhoria no clima organizacional.
A ideia da rotatividade interna é não somente encontrar os melhores talentos dentro da própria empresa, mas também a de aproveitar pessoas que já estão dentro da nossa cultura organizacional e já conhecem como ela funciona, seus valores, peculiaridades do trabalho, que um colaborador vindo de fora levaria algum tempo para absorver.
Mas que outros benefícios este tipo de ação pode trazer de positivo para a empresa e para o colaborador?
Vivemos tempos em que os processos organizacionais, juntamente com a tecnologia, estão em constante evolução, o que exige a contratação de pessoas cada vez mais qualificadas. Por isso, as empresas precisam se reinventar para garantir a competitividade e a sobrevivência no mercado. Para isso, profissionais cada vez mais qualificados e motivados também se fazem necessários.
A possibilidade de transição de carreira faz com que os profissionais se sintam mais motivados em seus desempenhos individuais e no trabalho em equipe. Saber que nossa liderança está atenta a talentos e esforços, faz com que nossos profissionais estejam em constante procura por aprimoramento profissional e fiquem satisfeitos por saber que a RB valoriza o esforço, o desenvolvimento e o desempenho do colaborador.
Essa possibilidade de transição de carreira faz com que nossos profissionais se sintam mais motivados em seus desempenhos individuais e em equipe. Traz também o dinamismo de uma competição saudável internamente, incentivando e promovendo maior integração dos colaboradores com os processos da empresa, despertando o interesse de crescimento profissional por meio de novos desafios em posições diferentes oferecidas pelas oportunidades internas da RB. Todos ganham, a RB e nossos colaboradores!
Durante a pandemia, a RB teve a felicidade de, ao invés de cortar posições, criar novas oportunidades. A expansão gerou a necessidade de mais pessoal qualificado. Essas oportunidades também foram abertas internamente e muitos de nossos colaboradores aproveitaram a chance para novos desafios. Desta forma, a fidelização dos colaboradores também acontece, aos profissionais envolvidos.
Assim, é possível promover ganhos a todos os envolvidos: ganha a empresa, com melhoria do desempenho de seus funcionários e clima organizacional; ganha o colaborador, com maior capacitação e possibilidade de crescimento na carreira; ganha o cliente, com atendimento diferenciado e competente; e ganha o mercado, que encontra empresas muito mais comprometidas e eficientes em suas entregas!