Enquanto as empresas utilizam as mesmas ferramentas, processos e até fornecedores para seguir em seus recrutamentos, dados da The Corporate Leadership Council mostram que metade das contratações externas falham em até 18 meses após a negociação. É pensando em tornar a contratação mais assertiva, barata e ágil, que a Woke, people tech especializada em executive search e recrutamento Top Management – ou seja, de altos executivos -, inova e utiliza do processo de Inteligência Aumentada para encontrar o talento certo para a posição.
O objetivo é que os usuários melhorem seu potencial cognitivo na tomada de decisão relacionada ao recrutamento ou gestão de carreira. Na prática, através de uma base de dados sobre pessoas e empresas, a Woke consegue traduzir isso em market insights que podem, por exemplo, prever a performance de um profissional em uma determinada cultura organizacional ou calcular a probabilidade de encontrar e contratar um executivo com determinado perfil a partir de uma faixa salarial que empresa contratante se dispõe a pagar. Além disso, tais dados e algoritmos também são utilizados para ajudar o gestor a definir melhor o perfil e as responsabilidades de um executivo a ser contratado, bem como quais são seus pontos de desenvolvimento a serem trabalhados ao longo do tempo.
Outro ponto importante é que o uso dos dados, das técnicas e tecnologias permitem que as seleções dos líderes sejam mais assertivas e até 33% mais rápidas. “Uma contratação errada, não só evita uma boa performance da empresa, como diminui o valor e a capacidade de montar um time melhor, não produz resultados e faz a empresa procrastinar ao redor de um objetivo”, afirma Guilherme Petreche, CEO da Woke.
Com isso, o objetivo da people tech é permitir que através do uso da tecnologia e dos dados, novas ferramentas possam ser criadas para que as empresas e até outros headhunters possam executar de fato esse processo. “A ideia não é eliminar os prestadores de serviços da área, mas sim mudar como a forma do serviço é executado e garantir a adaptação e performance do executivo selecionado”, pontua Guilherme.