Como empresas internacionais estão navegando pelo futuro do trabalho, requalificando seus profissionais para profissões do amanhã
Da redação @Mundo RH
Em um mundo em constante transformação, impulsionado por inovações tecnológicas vertiginosas, o futuro do trabalho está se reformulando de maneiras inimagináveis. As profissões de amanhã podem não ser as que reconhecemos hoje, dando lugar a um novo conjunto de carreiras futuristas.
Uma pesquisa recente do Fórum Econômico Mundial identificou que 65% das crianças que entram na escola primária agora acabarão trabalhando em empregos completamente novos. Isso significa que estamos nos preparando para profissões que ainda não existem, resolvendo problemas que ainda não identificamos. Como as empresas estão se preparando para esse desafio de requalificação e quais são as novas profissões emergentes?
Uma profissão futurista que tem ganhado destaque é a de “Especialista em Ética de IA”. Com a IA cada vez mais integrada em nossas vidas, surgem questões complexas sobre ética e responsabilidade. Empresas como o Google estão à frente desse movimento, implementando equipes dedicadas a garantir que a IA seja desenvolvida e usada de maneira responsável.
Outro papel em crescimento é o “Conselheiro de Realidade Virtual”. À medida que a VR se torna mais prevalente, haverá uma necessidade crescente de profissionais capazes de guiar indivíduos e empresas através desses novos espaços digitais. Empresas como a Facebook, com seu recente rebranding para Meta, estão investindo fortemente nesse campo.
Porém, para garantir que os trabalhadores de hoje possam preencher os empregos de amanhã, a requalificação se tornou uma prioridade para as empresas. A Amazon, por exemplo, prometeu gastar $700 milhões até 2025 em programas de treinamento para ajudar seus trabalhadores a fazer a transição para carreiras futuristas. Este programa, chamado “Upskilling 2025”, visa fornecer novas habilidades a 100.000 de seus funcionários, abrangendo desde engenharia de software até inteligência artificial.
Na mesma linha, a PwC implementou um programa chamado “New World, New Skills” que fornece a seus funcionários uma “moeda digital” que eles podem usar para “comprar” treinamento e desenvolvimento em uma variedade de habilidades emergentes.
Estes exemplos demonstram que o futuro do trabalho exigirá uma combinação de habilidades técnicas, como codificação e análise de dados, juntamente com habilidades humanas, como empatia e pensamento crítico. Portanto, é vital que as empresas invistam em estratégias de requalificação para preparar seus funcionários para esse novo horizonte.
Em um futuro onde a única constante é a mudança, as empresas e os profissionais que investirem na requalificação e adaptação terão sucesso. Como afirmou Albert Einstein, “a medida da inteligência é a capacidade de mudar”. No futuro do trabalho, essa capacidade de mudar – e mudar rapidamente – será o padrão de ouro.